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Manifestantes de diversos países europeus apoiam Cuba

Representantes de diversos países europeus realizaram uma manifestação em Bruxelas para expressar seu apoio a Cuba. O ato defendeu o direito à autodeterminação e à soberania da Ilha. Reunidos na praça Schuman, em frente à sede da Comissão Européia (CE), delegações da Itália, França, Espanha, Chipre, Grécia, Alemanha, Portugal, Luxemburgo, Dinamarca e Bélgica tomaram parte no combativo evento.

Ante o CE, braço executivo da União Européia (UE), os manifestantes portaram cartazes com frases como "Cuba tem direito a sua soberania", "Abaixo a posição comum" e "Libertem os cinco". Seguravam dezenas de bandeiras cubanas e com a imagem de Ernesto Che Guevara e pronunciaram vários discursos que exigiram a soltura dos cinco antiterroristas cubanos injustamente presos nos Estados Unidos há 11 anos.

Os membros do Parlamento Europeu (PE), Takis Hadjigeorgiou (PC Chipre), Willy Meyer (Esquerda Unida Espanha), Georgios Toussas (PC Grécia), Jacky Hénin (Frente de Eszquerda da França) e João Ferreira (PC Portugal) conversaram com o grupo.

Em seguida, o eurodeputado João Ferreira convidou à sede do PE, em Bruxelas, Sergio Marinoni, presidente da Asociacion Itália-Cuba, Luciano Jacovino, da asociação A Villetta, e Luciano Vasapollo, de Nossa America.

Da mesa forma, convocou Dominique Leduc, da França-Cuba, Ingrid Hunold, Alemanha-Cuba, Andrea Genovaldi, Itália-Cuba, Katrien Demuynck, de Iniciativa Cuba Socialista e coordenadora da campanha europeia para a Libertação dos Cinco, e Roberto Galtieri de GUE/NGL.

Segundo relataram os convidados, a entrada na instituição causou muitos problemas. Não admitiram camisas que estampavam os Cinco Cubanos, porque "representam uma posição política" e tiraram fotos de todos os participantes, que tiveram que registrar seus dados de identificação.

Ferreira falou da firme posição dos 35 eurodiputados que votaram contra a resolução anticubana adotada no Parlamento Europeu, no último dia 11 de março. Qualificou esse texto, que está alinhado com a Posição Comum da UE, como injusto, ingerencista e hipócrita. A resolução não fala em nenhum momento dos problemas que se impõem a Cuba pelo bloqueio nem sobre as conquistas econômicas e sociais que conhecem os cubanos.

"Cuba envia médicos, não envia bombas", disse Ferreira, em relação com à solidariedade da ilha com o mundo. Insistiu que Cuba tem direito a sua autodeterminação e denunciou a política hipócrita da Europa que nunca condenou o golpe de Estado em Honduras.

De acordo com observadores, a mobilização, que terminou na noite de ontem,  significou um sucesso, pela força que mostraram partidos e movimentos solidarios a Cuba no Velho Continente.

Com Prensa Latina