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Tendência de alta no preço da cesta persiste

Apenas uma das 17 capitais brasileiras onde o DIEESE realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica registrou, em abril, queda no preço dos gêneros alimentícios essenciais. A única retração ocorreu em Goiânia (-0,22%). Brasília (0,57%) e Aracaju (1,80%) apresentaram os menores aumentos. Por outro lado, as maiores altas ocorreram em Natal (12,09%), Belo Horizonte (6,55%) e Recife (6,17%).

No primeiro quadrimestre de 2010, o custo da cesta básica subiu em todas as 17 cidades pesquisadas. As maiores variações acumuladas foram anotadas em localidades do Nordeste: Recife (25,20%), Salvador (20,12%), Natal (19,98%) e João Pessoa (19,47%). Os menores aumentos ocorreram em Fortaleza (5,79%), Brasília (6,99%), Goiânia (8,15%) e Aracaju (9,33%).

Em 12 meses, somente em Goiânia a variação acumulada é negativa (-2,54%). Fortaleza (0,50%) e Brasília (7,50%) registraram as menores elevações. As variações mais expressivas ocorreram em Recife (21,42%), Natal (16,40%), São Paulo (15,85%) e Salvador (15,08%).

Salário mínimo necessário

A elevação de 4,53%, em Porto Alegre, manteve a capital gaúcha com o maior custo para o conjunto de produtos essenciais: R$ 268,72. São Paulo (R$ 261,39) e Rio de Janeiro (R$ 253,13) vieram na sequência. Os menores valores foram apurados em Aracaju (R$ 184,97) e Fortaleza (R$ 187,21).

O valor do salário mínimo necessário para março foi estimado em R$ 2.257,52, o que corresponde a 4,42 vezes o mínimo em vigor de R$ 510,00. Em março o valor estimado era de 2.159,65 e em abril de 2009 ficava em R$ 1.972,64.

Fonte: Dieese