Haddad diz que Campus da Ufam em Tefé será prioridade em 2011

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quarta (26) que a construção do Campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) em Tefé será defendida por ele para constar no Plano Nacional de Educação que será enviado ao Congresso Nacional no segundo semestre deste ano. Ele quer a obra no Orçamento do Ministério da Educação (MEC) para 2011. “Trata-se de uma reivindicação justa e isso será considerado como prioridade”, disse o ministro.

Ele discutiu o assunto com a deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB) e o representante da instituição em Brasília, Edmilson Bruno, que foram recebidos em audiência. O ministro disse à parlamentar que Tefé merece um equipamento federal por causa da sua posição estratégica no Amazonas. O município está localizado no centro do Médio e Alto Solimões, região carente de instrumento federal de educação.

“Vamos aguardar a proposta chegar ao Congresso e trabalhar pela sua aprovação. Tenho a convicção de que em 2011 começaremos essa obra tão importante para educação no interior do Estado”, disse Vanessa ao ministro.

Orçado em R$ 20 milhões, o Campus será construído numa área de 16.500 m² onde serão erguidos três prédios de três andares e um espaço de convivência. O local terá agência bancária, correios, livraria e cantinas.

Edmilson Bruno explicou que, uma vez aprovada no plano a construção do Campus, a Ufam realizará audiências públicas no município para verificar as necessidade de cursos para atender a demanda da população. Ele diz que devem sem implantados cursos na área agrária, tecnológica, pedagogia e de licenciaturas (matemática. Física, química e biologia).

Energia

O ministro também recebeu um projeto para a construção de uma subestação de energia, orçada em R$ 8 milhões. para suprir a demanda do Campus de Manaus. A rede no local atingiu o pico e pode causar danos ao patrimônio da universidade. Segundo Edmilson Bruno, recentemente houve um princípio de incêndio no laboratório de Biologia.

Haddad disse que vai avaliar o projeto, porém, recomendou que a Ufam faça parceria com a iniciativa privada para investir na subestação. A ideia é que a obra seja paga com a economia gerada.

Hoje, por exemplo, a Ufam gasta com a conta de energia cerca de R$ 4 milhões ao ano. Esse mesmo valor continuaria sendo pago pelo anos seguintes. O recurso oriundo da economia feita no período com a troca de equipamentos e a substação serviria para pagar o empreendimento.

O ministro da Educação disse que pedirá ao Ministério do Planejamento que faça o projeto para Ufam. Os recursos, segundo ele, podem ser garantidos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES).

Fonte: Assessoria de imprensa da deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB)