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Grupo português nega interesse "político" na mídia brasileira

Em comunicado enviado à imprensa nesta quarta-feira (2), o Grupo Ongoing classificou como falsas e caluniosas as afirmações feitas pelo jornalista Fernão Lara Mesquita, membro do conselho de administração do jornal O Estado de S.Paulo, sobre os investimentos do grupo português na mídia brasileira. Para Mesquita, esse interesse faz parte de um plano do governo de Portugal de ingressar em uma espécie de "grande jogo mundial do poder".

Ele afirma ainda que o governo liderado pelo primeiro-ministro José Sócrates quer "criar um grupo de comunicações simpático ao governo e vingar-se de alguns jornalistas incômodos".

O conglomerado Ongoing Strategy, que recentemente adquiriu três jornais e a licença de TV paga do grupo O Dia, fez sua primeira investida no mercado brasileiro com o lançamento do diário Brasil Econômico. De acordo com o jornalista, a expansão do grupo português esbarra na legislação brasileira que proíbe participações acima de 30% de grupos estrangeiros nos meios de comunicação no Brasil. Como alternativa ao entrave da legislação, Mesquita aponta a Ejesa, empresa que pertentece à esposa brasileira do dono do grupo, Maria Alexandra Mascarenhas".

No comunicado, o Grupo Ongoing, liderado pelo empresário Nuno Vasconcelos, afirma que atua conforme as leis brasileiras. "O Grupo Ongoing esclarece, ainda, mais uma vez, que é sócio minoritário na Ejesa – Empresa Jornalística Econômico S.A. -, responsável pela publicação do jornal Brasil Econômico e dos títulos da Editora O Dia, com menos de 30% de participação, seguindo estritamente a legislação brasileira".

O conglomerado ainda se defendeu dizendo que a Ejesa é uma empresa brasileira, controlada e administrada por brasileiros.

Fonte: Portal IMPRENSA