Acordo garante assistência a 22 estudantes haitianos
“O acordo só foi possível com a interferência e o trabalho sério da deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG), a quem agradecemos muito pelo empenho”. A declaração é da assessora de Relações Internacionais (International Affairs Office) do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, Ana Clara Santos, diante de um acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, entre outros parceiros, que garante a permanência em Belo Horizonte, além de benefícios, a 22 estudantes haitianos.
Publicado 07/06/2010 16:44 | Editado 04/03/2020 16:50
A Prefeitura de Belo Horizonte vai disponibilizar 10 vagas de estágio, dar cursos e treinamento nas áreas de Liderança e Gestão Internacional de Cidades aos haitianos que perderam familiares e casas no terremoto que destruiu o país caribenho no início do ano.
O secretário Municipal Rodrigo Perpétuo, de Relações Internacionais também anunciou que está fazendo gestões junto às prefeituras de Betim e Contagem, na Região Metropolitana, visando conseguir vagas para os outros 12 estudantes não beneficiados pelo estágio da PBH. A expectativa é de que até o final do mês o projeto esteja pronto para ser implementado.
O socorro aos haitianos que estudam no Izabela Hendrix através de Parceria com a Organização Não-Governamental (ONG) Visão Global, dentro do Programa de Capacitação de Jovens de Países e Reconstrução, só foi possível através de uma ação coordenada, envolvendo a deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG), a diretora do Colégio Metodista Izabela Hendrix, Lúcia Leiga de Oliveira; a assessora de Relações Internacionais, Ana Clara Santos, e o coordenador da Pastoral Universitária, Lino Estevão Magalhães.
Sensibilidade
Preocupados com o futuro dos estudantes, que além de extremamente pobres ainda padecem com a perda da referencia de pertencimento, de abrigo, já que o país foi totalmente devastado pelo terremoto de magnitude 7.3 na escala Richter, em 12 de janeiro, eles se envolveram na busca de soluções. Jô Moraes conversou com os estudantes, acompanhou-os em atividades e reuniões, e fez gestões junto a entidades particulares e ao poder público.
A expectativa de um desfecho favorável aos haitianos, já que a falta de moradia, recursos para transporte e alimentação, além de estágios de capacitação poderiam ser determinantes para o retorno deles ao país de origem, só foi possível após a audiência com o secretário Rodrigo Perpétuo, que também abraçou a causa, revela Jô Moraes. “O secretário se mostrou solidário e anunciou a decisão da PBH de implementar uma política de parcerias, abrindo novos horizontes no âmbito das relações internacionais”.
A Prefeitura está criando um Programa de Voluntariado Internacional voltado à formalização de parcerias para atuar na promoção social. O propósito é o de qualificar gestores públicos e empreendedores para Países em Reconstrução. O que seria feito através de cursos e estágios. O programa de estágio da PBH oferece um salário mínimo por 4 horas de trabalho diário, mais vale-transporte.