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Marina quer pegar carona no factóide tucano do falso dossiê

Candidata à Presidência pelo Partido Verde (PV) e preocupada com a tenência de polarização do pleito entre Dilma e Serra, a senadora Marina Silva buscou uma carona no factóide criado recentemente pelo tucanato em torno de um suposto dossiê contra Serra que estaria sendo preparado pelos partidários de Dilma Rousseff.

Ela criticou o suposto dossiê, que teria sido elaborado pelo PT, e disse que "arapongagens" devem ser duramente punidas. A candidata do PV, que ainda não disse a que veio, parece desinformada sobre o noticiário mais sério sobre o tema. O tal dossiê, que ninguém sabe ninguém viu, foi negado pela direção do PT e tudo indica que é uma invenção plantada pelo PSDB para ver se reverte a queda livre e sem para-quedas do candidato José Serra nas pesquisas de opinião.

Marina também andou namorando com os Estados Unidos em matéria de política externa ao criticar as relações de amizade e solidariedade que o Brasil mantém, no governo Lula, com a Venezuela e com Cuba. O que quis a candidata com isto? Defender a concepção de democracia do imperialismo norte-americano, que esteve por trás da tentativa de golpe contra Hugo Chávez em 2002, do golpe de 1º de abril de 1964 no Brasil, de 1973 no Chile e 2009 em Honduras?

A indicação da senadora Marina Silva (AC) à Presidência da República foi formalizada na convenção nacional do PV realizada em Brasília quinta-feira, 10. O empresário Guilherme Leal, dono da Natura, é o candidato a vice.

Da redação, com agências