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Venezuela recusa ingerência estadunidense na região

A Venezuela recusou nesta semana a ingerência do governo estadunidense na América Latina, que se manifestou recentemente nas declarações da secretária de Estado Hillary Clinton durante sua visita à região.

O presidente Hugo Chávez e a Chancelaria, mediante uma nota de imprensa, condenaram a postura da ex-primeira dama, que disse lamentar supostos sofrimentos do povo venezuelano pela ineficácia das políticas sociais de Caracas.

Agressão

"Olhe, senhora Clinton, nós sim é que sentimos de verdade o que está passando o povo dos Estados Unidos: há 40 milhões de pobres", afirmou o líder socialista.

Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores considerou as declarações da outrora senadora por Nova York uma agressão contra a Venezuela.

Clinton voltou a agredir o governo venezuelano. A Secretária de Estado diz que o povo está sofrendo, precisamente quando a Revolução Bolivariana tem resgatado os recursos naturais e as riquezas de nosso país para tornar real o direito do povo à saúde, à educação ou à alimentação, apontou em seu comunicado. Para a Chancelaria, a servidora pública de Washington utilizou um tom prepotente e ingerencista.

A Venezuela recusa que dos Estados Unidos pretendam-se ditar normas para o funcionamento de nossas democracias, assinalou.

Defesa do Irã

Nesta semana, Caracas também atacou a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que impôs novas sanções ao Irã por seu empenho no desenvolvimento nuclear.

Neste caso, o executivo encabeçado por Chávez ratificou seu apoio a Teerã e ao direito de utilização dessa energia para fins pacíficos.

Na ordem interna, destacou a entrada em vigor de um novo sistema para o acesso a divisas, iniciativa destinada a combater a especulação.

Segundo o Banco Central da Venezuela, em seus primeiros três dias de funcionamento (quartas-feiras a sextas-feiras), o mecanismo mostrou-se efetivo.

Fonte: Prensa Latina