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Saiba o que rolou no 1º Encontro Estadual da Nação Hip-Hop – SC

 1º Dia – Abertura
O encontro começou na sexta feira em grande estilo com a abertura oficial do evento na Câmara de Vereadores de Florianópolis. Estiveram presentes autoridades locais como a Dalva Dias Secretária de Estado e lideranças do movimento Hip Hop entre eles(as) citamos Kim Isac (Esquadrão da Rima), Renan (Inquerito), Japão (Viela 17), Ita Black (Nação Mulher SC), Re.Fem. (Enraizados), entre outras lideranças. Neste momento Toni C lançou o livro Hip Hop A Lápis – A literatura do oprimido.

2º Dia – Construção de um novo Pensamento

O primeiro dia de atividade começou com intervenções de graffiti, passando para o oficina de Marketing Digital com Re.Fem. (Enraizados), em que passou a importância de trabalhar a imagem e a divulgação através dos meios digitais.

Em seguida rolou o debate Hip Hop Cultura Popular com Ranan (Inquerito), DBS (SP), Will Capa Preta (PR), Kinha e Djeison como mediador, ambos de Santa Catarina.

As falas foram sobre as trajetórias e construção da cultura Hip Hop em seus estados. As intervenções foram contundentes, entre elas damos destaque as intervenções da Nação Mulher que levantou questões que trouxeram a reflexão do papel dos homens do Hip Hop na luta pela equidade de direitos entre homens e mulheres, pelo menos dentro do nosso movimento. Uma outra questão foi o comprometimento com as mensagens que são passadas nas musicas, pois estas influenciam muitas pessoas, e algumas tem influencias negativas.

A tarde juntamos as 2 ultimas mesas de debate Produzindo Cultura Digital e Justiça Social e as Políticas Públicas com Madrake e Elaine Mafra (Portal Rap Nacional), Marron, Re.Fem (Enraizados), Toni C (Hip Hop a Lápis), Japão (Viela 17), Douglas e Gregori (Realidade Cruel) e Kim Isac (Esquadrão da Rima) como mediador. As falas foram um misto de resgate de parte da construção histórica do hip hop no Brasil, por se tratar de uma mesa composta por uma maioria de pessoas que estão nesta construção a muito tempo a mas nova era e Re.Fem que já tinha 10 anos de hip hop. Foi ressaltada a importância d preocupação com a qualidade das produções musicais e de vídeo, pois por mais que tenhamos fácil acesso as tecnologias digitais, não podemos abrir mão da qualidade, pois no final é isso que conta. Também foi falado da importância da divulgação do trabalho nas mídias digitais e da utilização das políticas públicas culturais para nos ajudar nas produções de eventos, CD’s, filmes…

Fonte: Nação Hip-Hop Brasil – SC