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BP faz nova tentativa de conter vazamento de petróleo

Engenheiros da BP, utilizando robôs submarinos, removeram neste sábado (10) o funil responsável por capturar parte do vazamento de petróleo no golfo do México, deixando o óleo escapar livre no oceano pelo próximos dois dias. A ação foi o primeiro passo de uma operação que tem o objetivo de colocar outro funil, mais ajustado ao local onde ocorre o vazamento.

Esse novo sistema poderá terminar com o vazamento, que persiste parcialmente, apesar do sistema utilizado. Um porta-voz da BP afirmou que o antigo funil foi removido às 12h37 local (14h37 de Brasília).

"Nos próximos quatro a sete dias, dependendo de como as coisas acontecerem, deveremos colocar o outro funil. É o nosso plano", afirmou o vice-presidente sênior da BP, Kent Wells.

Bob Dudley, diretor-geral da companhia, revelou na sexta-feira (9) que o vazamento poderá ser contido na segunda-feira (12), embora seja uma operação delicada que pode durar vários dias.

Tentativas de contenção

A nova operação será, no máximo, uma solução temporária para o devastador derramamento de petróleo que atinge o Golfo do México, após a explosão e o posterior naufráfio da plataforma Deepwater-Horizon, há cerca de três meses.

O antigo funil recuperava 25 mil barris de petróleo em média por dia, dos 35 a 60 mil que escapam do poço da plataforma.

"Este sistema jamais foi instalado em tal profundidade ou nessas condições, e não há garantias de que ele será colocado com sucesso ou no tempo previsto", alertou a BP em um comunicado.

Na semana passada a BP informou que os poços paralelos que estão sendo perfurados para deter definitivamente o vazamento poderão entrar em funcionamento no final de julho, apesar de o período mais provável ser meados de agosto.

Na sexta-feira (9), o almirante Thad Allen, responsável pela vasta operação para enfrentar a maré negra, aprovou a substituição do funil, assim como o envio de um terceiro navio à zona do vazamento, o "Helix Producer".

"Autorizei este plano porque a capacidade de recuperação do petróleo será muito maior do que a atual…".

O maior desastre ecológico da história dos Estados Unidos foi deflagrado no dia 20 de abril, quando a plataforma Deepwater Horizon explodiu.

Da Redação, com agências