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OCDE já conta 45,9 milhões de trabalhadores desempregados

A taxa de desemprego dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apresentou um leve recuo em maio, marcando o patamar de 8,6% ante os 8,7% registrados em abril.

"O padrão geral de ampla estabilidade continua na maioria dos países da OCDE. As taxas de desemprego do grupo continuam, entretanto, em níveis próximos aos do período pós-guerra ", constatou a organização, em nota.

Disparada

O levantamento registrou que, em maio, havia 45,9 milhões de pessoas sem emprego nos países do grupo, número que, quando comparado com os dados de maio de 2009, subiu em 1,4 milhão de pessoas.

Quando a comparação é com maio de 2008, quando os efeitos da crise iniciada nos EUA foram mais fortes, observa-se uma disparada do número de desempregados na OCDE. A crise agregou um contingente de 14,7 milhões ao exército de desempregados.

Os países com as maiores taxas de desemprego no período são Espanha, cuja taxa passou de 19,7% para 19,9%, Eslováquia, estável em 14,8% e Irlanda, de 12,9% para 13,3%. As taxas mais baixas, por outro lado, foram verificadas na Coreia do Sul (de 3,7% para 3,2%) e na Holanda (estável em 4,3%).

Da redação, com Valor