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Honduras levanta 5 das 6 acusações contra Zelaya‎

Sob forte pressão da resistência e da Organização dos Estados Americanos (OEA), a Justiça hondurenha aceitou levantar cinco das seis acusações que pesam contra o ex-presidente Manuel Zelaya. A decisão é mais um passo em direção à volta do líder deposto a Honduras – precondição imposta por países como Brasil, Argentina e Venezuela para normalizar as relações bilaterais e readmitir Tegucigalpa na OEA.

Eleito em novembro, o presidente de Honduras, Porfírio "Pepe" Lobo, diz que o deposto pode retornar "quando quiser". Zelaya, porém, teme que a Justiça ordene sua prisão assim que ele pisar país.

Em condição de anonimato, uma autoridade hondurenha disse ao jornal O Estado de S. Paulo que a pressão da OEA fez o Judiciário hondurenho recuar em praticamente todas as acusações contra o deposto – a maioria delas formalizadas antes do golpe.

A única que restou diz respeito à decisão de Zelaya de reservar dinheiro do Banco Central para financiar a consulta popular que ele pretendia realizar, para saber se a população era a favor de convocar uma Assembleia Constituinte. A iniciativa, contudo,  foi desautorizada pela Suprema Corte e pelo Congresso, tendo sido o estopim da crise.

Resistência

Movimento popular surgido a partir do golpe de 28 de julho do ano passado, a Frente Nacional de Resistência Popular havia decidido nomear Zelaya seu coordenador, posto que ele anunciou ter aceitado nesta quarta-feira.

Em carta, o ex-presidente prometeu lutar para que não fiquem impunes os crimes cometidos pelo golpe. Ele afirmou que aceita a posição porposta pelo gurpo, "sem reservas de nenhuma natureza". Além disso, assinalou que, juntos, poderão seguir com o plano de realizar uma Assembleia Nacional Cosntituinte e construir a nova Constituição de Honduras, demandas centrais da resistência. 

A  Frente realiza uma campanha para recolher asisnaturas, d emaneira a legitimar a convocação de uma constituinte. Até o momento, já conseguiu reunir mais de 600 mil assinaturas.

Com agências