Transnacionais da telefonia querem relaxamento do bloqueio a Cuba
Três multinacionais do ramo das telecomunicações, Nokia Oyj, AT&T e Verizon Communications, exortaram o governo estadunidense a relaxar as normas do bloqueio econômico imposto a Cuba pelos EUA há 47 anos, que as impede de realizar transações na Ilha, inclusive depois que o presidente Barack Obama mudou (em 2009) as regulamentações em matéria de telecomunicações com o país caribenho, informou a agência Bloomberg.
Publicado 02/09/2010 16:09
O maior fabricante de telefones móveis do mundo, Nokia Oyj, pediu especificamente a Washington que atenue as regras do bloqueio econômico para que possa vender aparelhos na nação caribenha, enquanto que as duas maiores operadoras de serviços telefônicos dos Estados Unidos, AT&T e Verizon, pediram que as novas regras facilitem a realização de conexões diretas com Cuba, destacou a Bloomberg em nota publicada em seu site na Internet.
As empresas de telefonia procuram tirar proveito da crescente demanda de telefones e serviços de conexão telefônica em Cuba, que entretanto tem a menor quantidade de usuários na América Latina, muito em conta por causa do bloqueio.
Em 2008 havia em Cuba cerca de 40 mil pessoas com celulares e a maioria delas eram funcionários públicos ou diplomatas, segundo a Bloomberg. Depois que o governo de Raúl Castro pos fim às restrições sobre o serviço de telefonia móvel, em 2009, a quantidade de usuários passa hoje de 800 mil pessoas.
Em abril de 2009, como parte de sua "nova" política externa em relação a Cuba, a administração Obama disse que tomaria medidas para que as empresas de telecomunicações pudessem prover serviços na ilha, habitada por 11,4 milhões de pessoas.
Com informações do La Jornada