Ana Júlia mostra avanços de seu governo no Pará
A candidata à reeleição do governo pela Frente Popular Acelera Pará, Ana Júlia marcou as diferenças entre o seu governo, que completará quatro anos em dezembro, com os 12 anos de sucessivas gestões tucanas no Pará, em entrevista ao jornalista Mauro Bonna, no programa Argumento, da RBA, canal 13, na noite de segunda-feira (6).
Publicado 07/09/2010 12:25 | Editado 04/03/2020 16:53
Ela fez críticas às privatizações da energia e da telefonia no Pará, por causa do modelo estatizante do PSDB , e mostrou os avanços do governo popular.marcou as diferenças entre o seu governo, que completará quatro anos em dezembro, com os 12 anos de sucessivas gestões tucanas no Pará, em entrevista ao jornalista Mauro Bonna, no programa Argumento, da RBA, canal 13, na noite de segunda-feira (6). Ela fez críticas às privatizações da energia e da telefonia no Pará, por causa do modelo estatizante do PSDB , e mostrou os avanços do governo popular.
O jornalista alegou que a parceria com o presidente Lula não teria beneficiado o Pará. Ana Júlia lembrou que pela primeira vez o Pará está crescendo no mesmo ritmo do Brasil. Ela explicou que isso aconteceu porque o governo enfrentou problemas básicos, como a falta de regularização fundiária e ambiental. Isso permitiu, por exemplo, que o Pará recuperasse a siderúrgica que o governo anterior já havia perdido para o Maranhão.
“A produção de aço no sul do Pará começou no nosso governo, com a Sinobrás, mas agora teremos uma siderúrgica 10 vezes maior. Gerávamos empregos no exterior ou em outras regiões do Pará e agora o emprego é para os paraenses”, garantiu Ana Júlia.
Ana Júlia frisou que esse processo não se restringe ao sudeste do Pará. Ela citou o Polo de Biodiesel em parceria com a Petrobras, com quatro usinas de transformação e envolvimento da agricultura familiar no processo, a fábrica de chocolate em Medicilândia, na Transamazônica, a indústria de painéis de madeira concentrada (MDF) em Paragominas, que viabiliza o pólo moveleiro da região do Capim, além das cerca de 288 milhões de mudas cultivadas pelo projeto 1 Bilhão de Árvores para a Amazônia em cinco anos. “Isso tudo em pouco mais de três anos de governo”, observou Ana Júlia.
Ela contestou a falsa informação de que o Pará estaria no último lugar no Ideb. Ana Júlia explicou que a nota do Ideb do governo tucano foi de 2,3. A nota atual é de 3,1, o dobro da média nacional. “É pouco, mas é preciso considerar que partimos de um patamar muito baixo”, argumentou. Entre as medidas que tomou para melhorar a qualidade da educação, Ana Júlia citou o Plano de Cargos Carreira e Remuneração dos professores, um sonho de mais de 20 anos que dependia apenas de o Executivo enviar o projeto ao Legislativo. “Estamos qualificando professores e interligamos 600 escolas à rede do NavegaPará, com internet gratuita e de qualidade”, disse, para explicar que o avanço só não foi maior porque 90% das escolas estavam deterioradas.
Capacitação – A garantia de capacitação da juventude para aproveitar as oportunidades que estão sendo abertas no Estado foi outro ponto afirmado por Ana Júlia. “Investimos 15 milhões para ampliar a rede de escolas tecnológicas e triplicamos o número de jovens matriculados”, informou. Ana Júlia referiu-se também ao Bolsa Trabalho, programa que já envolveu cerca de 70 mil jovens paraenses, feito em parceria com a iniciativa privada e voltado para os que estão concluindo o ensino médio. “Cerca de 22 mil jovens já conseguiram o primeiro emprego com carteira assinada”, garantiu, para informar que fará mais 11 escolas tecnológicas em todo o Pará.
Ana Júlia acentuou que essas políticas públicas são responsáveis pelo fato de o Pará ter batido recorde na geração de emprego, desde que o fenômeno começou a ser mensurado. “São quase 40 mil empregos nos últimos 12 meses”.
À crítica do jornalista sobre problemas na infraestrutura telefônica, de energia e transporte, Ana Júlia lembrou que energia e as telecomunicações foram privatizados pelo PSDB, a partir de uma concepção de governo que aumenta a conta do consumidor e piora a qualidade do serviço. “Nós fazemos diferente. Na energia demos isenção e desconto para quem consome entre 100 e 150 megawatts, beneficiando quase 4 milhões de paraenses”. Com relação à recuperação das estradas, Ana Júlia citou a Alça Viária e disse que o atraso na aprovação do empréstimo de R$ 366 milhões do BNDES, pela Assembleia, prejudicou a obra. “Agora, vamos retomar”, garantiu.
Saúde – Com relação à saúde em geral e aos hospitais regionais em particular, Ana Júlia lembrou que no caso do Hospital Regional de Breves não havia nem 20% da obra iniciada. “O hospital não existia. Aliás, nós colocamos para funcionar os hospitais de Redenção, Altamira e Santarém. Nós providenciamos equipamentos, contratamos médicos, técnicos e garantimos remédios para que os hospitais funcionassem de fato”.
Ela lembrou também o caso exemplar do acelerador linear, guardado durante três anos no almoxarifado da Sespa, pelo governo anterior. “Precisava fazer uma obra complexa e não havia nem projeto. Hoje, o Ophir Loyola é maior centro de radioterapia da região Norte e descentralizamos o serviço para Santarém”.
Ana Júlia frisou que seu governo tem dado atenção à alta complexidade, mas sem perder de vista a atenção primária, a saúde preventiva nos municípios, reforçando a estratégia de Saúde da Família. “Repassamos recursos para os 143 municípios do Estado, direto na conta da Prefeitura, sem discriminação. E agora vamos fazer mais 42 Unidades de Pronto Atendimento (UPAS), a primeira delas já está funcionando 24 horas em Altamira”.
Sobre a segurança pública, Ana Júlia contestou que o processo de 450 veículos para a PM tenha sido realizado sem concorrência pública. “Houve uma ata de adesão de preços, subscrita por mais outros três governos de Estado. O processo foi absolutamente legal”, disse. Ana Júlia afirmou que, além de aumentar o efetivo da PM e da Policia Civil, garantiu armamento, equipamento de proteção, veículos, lanchas e uma nova política de segurança. “O policiamento comunitário, onde foi implantado – como na Terra Firme e no Guamá – ajudou a reduzir a violência. Vamos implantar mais de 100 bases de policiamento comunitário no próximo governo”.
Quanto à política de habitação, Ana Júlia disse que o Estado já construiu 17 mil casas populares e a meta para o próximo período serão mais 80 mil habitações.
Ação Metrópole – Com relação às obras no sistema viário e de transporte do projeto Ação Metrópole, ela disse que vai investir mais R$ 700 milhões no próximo período para concluir a duplicação da Perimetral, prolongar a João Paulo II até a BR-316, construir a passagem subterrânea na Almirante Barroso, ligando a Perimetral à Dr. Freitas e fazer os terminais e estações de integração ao longo das avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro e da BR-316. “Não estou preocupada com a eleição. Essa obra estava no papel há 20 anos e fomos nós que começamos. Ao final, quem pegar ônibus em Icoaraci e em Ananindeua vai chegar mais rápido ao centro, vai pegar mais de uma condução, mas vai pagar só uma passagem”, disse.
Fonte: www.anajulia13.com.br