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Brasil cai para 58ª posição no ranking da competitividade

O último relatório sobre competitividade global do Fórum Econômico Mundial, divulgado nesta quinta-feira, revelou que o Brasil perdeu duas posições no ranking e ocupa agora a 58ª posição.

O texto sugere a existência de dois "Brasis" diferentes. Um estaria fazendo progressos significativos em áreas como sofisticação do mundo empresarial, desenvolvimento do mercado financeiro e ambiente macroeconômico.

O outro é, entre as 139 nações analisadas, o pior classificado nos quesitos impacto da tributação e peso da regulamentação governamental. Teria instituições fracas, um dos piores ensinos primários do mundo, mercado de trabalho rígido, além de ainda sofrer com a incidência da malária.
Em 2010, a trajetória dos pontos fracos pesou um pouco mais que a dos positivos, fazendo o país perder duas posições e ir para o 58º lugar no ranking, que mede a capacidade de as economias atingirem crescimento sustentado e prosperidade.

O Fórum Econômico Mundial reúne representantes de grandes empresas, bancos multinacionais e governos. Convém esclarecer que o relatório que produz deve ser lido com espírito crítico, pois traduz os interesses e a ideologia desses grupos capitalistas e, embora contenha críticas relevantes (como ao sistema de ensino) advoga políticas de viés neoliberal como a flexibilização da legislação trabalhista e o chamado “Estado mínimo”.

Com agências