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Terrorista confessa plano para sabotar eleição na Venezuela

O salvadorenho Francisco Chávez Abarca confessou em Havana que foi treinado pelo terrorista internacional Luis Posada Carriles e que tinha planos terroristas contra a Venezuela com o objetivo de sabotar as eleições parlamentares do próximo domingo (26).

Num artigo intitulado “As razões de Cuba”, publicado nesta sexta (24), o diário Granma, assinala que Chávez Abarca, detido em Caracas e deportado à ilha em julho passado, declarou que seu propósito na nação sul-americana era queimar pneus, criar distúrbios de rua, atacar um partido político e arrumar um jeito de jogar a responsabilidade sobre outro.

Ele revelou que entre os atuais desígnios de Posada Carriles sobressai a intenção de afundar barcos carregados de petróleo que viajam da Venezuela a Havana. Informou que a Fundação Nacional Cubano Americana destina quase 100 milhões de dólares ao financiamento de planos anti-venezuelanos e considera o país "coluna financeira" de Cuba, Equador, Bolívia e Guatemala.

No final de setembro de 2005 Posada Carriles utilizou um fuzil Barret calibre 50 para assassinar o dignatário venezuelano, Hugo Chávez, afirmou. Em 2007, em coordenação com Posada Carriles, Chávez Abarca tinha planejado realizar ações violentas contra Cuba e outros países da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), incluindo atentados contra Chávez.

Chávez Abarca confessou que Posada Carriles lhe prometeu 2 mil dólares por cada bomba que explodir em Cuba. Entre outros atos terroristas, Posada Carriles é responsável pela explosão em pleno voo de um avião da Cubana de Aviação em frente à costa de Barbados em 1976, o que custou a vida a 73 pessoas.

No momento de sua detenção em Caracas Chávez Abarca tinha instruções de seus chefes na Flórida de perpetrar ações de inteligência em território venezuelano, a fim de criar condições para instrumentar operações encobertas.

Fonte: Prensa Latina