Patrus: ‘vamos governar para todos, priorizando os mais pobres’

O candidato a vice-governador pela coligação “Todos juntos por Minas”, Patrus Ananias, foi recebido com festa em Venda Nova, na região Norte de Belo Horizonte.

PATRUS BH

A apenas 2 dias das eleições, Patrus disse que o trabalho de mobilização, em todo Estado, será intensificado na reta final. “Tenho certeza que esta eleição será disputada voto a voto. Daí a importância da nossa militância entrar ainda mais em campo para que a gente vença”, afirmou o ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do governo Lula, que, ontem, esteve ao lado de Hélio Costa em Nanuque, Governador Valadares, Bocaiúva e Montes Claros. “Em todas estas cidades eu e Hélio fomos recebidos muito bem. Além disso, as pesquisas mostram que há quase 15% de indecisos e o Hélio foi muito bem no debate da TV Globo. Com certeza, isso terá um peso importante nesta reta final”, argumentou ele.

Patrus avalia, portanto, que a eleição em Minas não está definida. “É lamentável, pois no último minuto do segundo tempo nossos adversários estão baixando o nível, colocando um vídeo com o humorista Tom Cavalcante na internet, desrespeitando as melhores tradições da disputa em Minas: uma disputa de idéias, projetos e que respeita as pessoas. Isso mostra claramente que eles sabem que podem perder as eleições”, ponderou Patrus, destacando a grande diferença entre os dois projetos que estão em disputa. “Nós temos uma trajetória histórica de compromisso com os mais pobres, que antecede, inclusive, as disputas partidárias, com forte ênfase no social, na linha de governar para todos, mas sempre priorizando os mais carentes”, observou.

Patrus reforçou as diferenças de ideologias de sua coligação e a do outro grupo, formada pelo partido que está no governo estadual. Para ele, os que estão no poder hoje não têm comprometimento com o Estado e possuem um projeto neoliberal que não valoriza os servidores.

Após a carreata, que seguiu por seis bairros da capital mineira, Patrus agradeceu a militância presente e ressaltou: “não temos condições financeiras de concorrer economicamente com o Palácio da Liberdade, mas a nossa militância é a maior herança da nossa coligação”.