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Pobreza na América Latina retorna aos níveis pré-crise

Um estudo da Comissão Econômica para América Latina e Caribe, Cepal, revela que a pobreza na região irá baixar em 2010 para os índices anteriores aos da recessão global.

Segundo o Panorama Social da América Latina 2010, divulgado nesta terça-feira, a pobreza e a indigência cairão de 1 a 0,4 pontos percentuais em relação ao ano passado. Até o fim de dezembro, a região terá 180 milhões de pobres.
 
Pobreza
 
O documento foi apresentado pela secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena, na sede da agência em Santiago do Chile.
 
Com a redução, cerca de 32% dos moradores de países latino-americanos e caribenhos continuarão vivendo na probreza e 12% na indigência.
 
O vice-chefe da Cepal, o economista Antônio Prado, falou à Rádio ONU de Santiago do Chile, sobre a situação brasileira.
 
"O Brasil apresentou em 2009 uma redução da pobreza de quase 1%, enquanto a média da região apresentou um leve crescimento da pobreza. No caso de 2010, o crescimento da economia brasileira está muito acima da média da região, o que ajuda a melhorar o desempenho geral da região. Também contribui para exportar dinamismo aos países em que o Brasil tem um comércio exterior mais significativo", explicou.
 
De acordo com a Cepal, o Brasil tem agora cerca de 25% de pobres. A agência revela que programas de assistência social e avanços na economia com geração de empregos estariam entre os fatores-chave para a queda da pobreza.
 
Muitos países também fizeram ajustes fiscais que aliviaram os efeitos da crise sobre os mais pobres.
 
A agência da ONU informou que apesar das repercussões fortes da crise sobre a América Latina, a pobreza aumentou em apenas um décimo de ponto percentual.
 
Para a Cepal, a desigualde social ainda é um problema grave em países latino-americanos e caribenhos que precisa ser combatido com políticas específicas de inclusão social.

Com informações da Rádio ONU