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Marco Aurélio Garcia é citado como possível secretário da Unasul

O presidente equatoriano, Rafael Correa, mencionou como candidatos à Secretaria-Geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) a ex-ministra da Colômbia, Maria Emma Mejía, o ministro venezuelano de Energia Elétrica, Alí Rodrígue, e o assessor do presidente brasileiro, Marco Aurélio Garcia.

Os nomes candidatos a suceder Néstor Kirchner, no cargo de secretário-geral do bloco, após a morte do ex-presidente argentino, foram levantadas pelos presidentes na recente Cúpula Ibero-Americana de Mar del Plata.

Segundo Correa, nos estatutos da Unasul foi cometido erro "que quase levou o Equador a não assinar estes estatutos, porque a Secretaria-Geral, que era encarregada de promover o processo de integração, ficava em quarto lugar."

Segundo ele, no organograma estrutural do bloco, primeiro estava o Conselho de Chefes de Estado, em seguida o Conselho de Ministros, depois o Conselho de altos delegados e, por último, a Secretaria-Geral, "pouco mais que um tomador de notas", disse.

"Então, nós procuramos alguém para fazer o trabalho, e por isso se havia pensado em um ex-presidente, sem excluir a necessidade de alterar os estatutos", disse ele.

"Tínhamos pensado em um ex-presidente, mas parece que muitos já têm os seus compromissos, ocupações e um legítimo cansaço, então provavelmente se buscará alguém que não seja um ex-presidente, existem grandes sul-americanos que podem ocupar essa posição", disse ele.

Além disso, o ministro das Relações Exteriores equatoriano, Ricardo Patiño,classificou como uma conquista da diplomacia equatoriana a Declaração Especial sobre "A Defesa da Democracia e da Ordem Constitucional na América Latina", na XX Cúpula Ibero-Americana.

"Esta proposta foi liderado por Correa e é de enorme importância", destacou Patiño, porque todos os países ofereceram o seu apoio ao governo equatoriano, ante a tentativa de golpe de em 30 de setembro. Para Patiño, a cláusula democrática da Unasul, assinado na Guiana, e a da Ibero-América, em Mar del Plata (Argentina), determinaram que um país livre que passa por uma crise ditatorial não pode ser parte de tais cúpulas.

Fonte: Prensa Latina