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Autobiografia de Assange pode salvar finanças do Wikileaks

Julian Assange, criador do Wikileaks, revelou neste domingo (26/12) em entrevista ao jornal britânico Sunday Times que assinou um contrato de cerca de US$ 1,5 milhões (aproximadamente R$ 2,5 milhões) para escrever sua autobiografia. Segundo o australiano, isso o ajudará a se defender contra as acusações de crimes sexuais na Suécia e a manter o Wikileaks no ar.

"Não quero escrever este livro, mas devo fazê-lo", disse Assage ao jornal. "Já gastei por volta de 200 mil libras [cerca de 520 mil reais] com despesas legais e tenho que me defender, além de manter o Wikileaks funcionando."

Assange está atualmente em liberdade sob fiança no interior da Inglaterra, enquanto tenta evitar a extradição para a Suécia.

No último dia 21, o jornal britânico The Guardian havia informado que Assange vendeu suas memórias a uma editora nos Estados Unidos e uma no Reino Unido, e que deve ter um manuscrito pronto já em março. Segundo o jornal, Assange as memórias foram vendidas à editora Canongate, britânica, e Knopf, nos EUA, parte da Random House, pertencente à Bertelsmann AG.

A notícia dos livros veio à tona por meio de um uma mensagem feita no Twitter pela editora espanhola Random House Mondadori, com o chefe da divisão literária Claudio Lopez dizendo: "Manuscrito pronto em março".

O dinheiro a ser arrecadado com o livro pode dar sobrevida ao projeto Wikileaks, já que o site vem sofrendo boicotes e perseguições de praticamente todas as instituições financeiras através das quais o Wikileaks angariava recursos para se manter funcionando.

Com agências