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Mídia esconde ação heroica de médicos cubanos no Haiti

No final de dezembro de 2010, foram divulgados números que mostram o protagonismo da medicina cubana no Haiti. Os médicos formados em Cuba estão distribuídos em 40 centros do país, tratando mais de 30 mil vítimas da cólera desde outubro.

Eles formam o maior contingente estrangeiro enviado ao país para tratar da doença. Recentemente, chegou outro grupo de médicos da brigada cubana Henry Reeve — uma equipe especializada em desastre e em emergência.

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Desde 1998, quando um forte terremoto atingiu o país, Cuba treinou 550 médicos haitianos gratuitamente na Escola Latino-Americana de Medicina em Cuba (Elam). Outros 400 estão sendo treinados na escola.

A Elam oferece ensino gratuito para qualquer pessoa suficientemente qualificada que não pode pagar para estudar medicina em seu próprio país. Os benefícios incluem livros gratuitos e um pouco de dinheiro para gastar.

Um terço dos 75 mil médicos de Cuba, junto a 10 mil trabalhadores de saúde, trabalham atualmente em 77 países pobres, incluindo El Salvador, Mali e Timor Leste. Apesar do alcance expressivo dessa ajuda, Cuba mantém, em seu próprio território, um médico para cada 220 pessoas em casa — uma das mais altas taxas do mundo.

Êxitos do tipo conquistados pela Revolução Cubana são permanentemente ocultados da grande mídia — que tenta desqualificar o trabalho fundamental que os médicos cubanos vêm fazendo em todo o mundo. Em 3 de janeiro, por exemplo, o jornal O Estado de S.Paulo publicou o editorial intitulado "Médicos Reprovados" no qual questiona a qualidade de formação desses médicos.

Ao contrário da mesquinha imprensa brasileira, o mundo vem reconhecendo o contrário. É o que sustenta a jornalista Nina Lakhani no artigo "Médicos cubanos no Haiti envergonham o mundo", publicado no jornal britânico The Independent. Foi de seu contundente texto que saíram as informações acima.

Da Redação, com informações do Núcleo Piratininga de Comunicação