Governo faz balanço: apoio a atingidos por enchente é prioridade

Ao todo, seis ministérios estão envolvidos nas operações de socorro às vítimas. Além do apoio financeiro às áreas atingidas, as medidas se concentram no reforço da segurança e no envio de mantimentos e equipamentos de resgate.

As chuvas na região serrana do Rio, desde o início da última semana, já causaram 617 mortes, conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil, com base em balanço parcial do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil estadual. Nova Friburgo, o município mais afetado, totaliza 279 mortos. Na sequência aparecem Teresópolis (263), Petrópolis (56) e Sumidouro (19).

O governo listou, na nota, uma série de ações tomadas após o início das enchentes – entre elas, a utilização de 586 militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para atuar no socorro às vítimas. O texto destaca também o deslocamento para a região de 12 helicópteros, 74 viaturas, duas retroescavadeiras, um hospital de campanha, três ambulâncias, uma viatura “Munk”, um caminhão basculante, duas pás-carregadeiras, um gerador e uma torre de iluminação.

A Força Nacional de Segurança enviou para o Rio 225 homens – dos quais 80 são bombeiros especializados em resgates, 130 policiais militares e 15 peritos para ajudar na identificação dos corpos. A nota também cita a oferta de 8 mil cestas de alimentos e 7 toneladas de medicamentos e insumos para os desbrigados.

Além disso, 300 profissionais de saúde e 50 voluntários de seis hospitais federais do Rio de Janeiro estão atuando na região. Para acomodar parte dos desabrigados, o Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, forneceu 4 mil barracas de lona.

Outra ação destacada pelo governo federal foi o repasse, na última sexta-feira (14), de R$ 100 milhões ao governo do Rio e às prefeituras dos municípios atingidos. Metade do valor, R$ 50 milhões, poderá ser sacada amanhã (17).

Da Redação, com agências