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Maior galeria com arte do século 19 reabre no Rio

A Galeria de Arte Brasileira do Século XIX, do Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, reabre suas portas nesta quinta-feira (17). Depois de três anos fechado para reforma, o espaço vai exibir 230 trabalhos, cem a mais do que a versão anterior.

Entre as novidades, estão as telas “São Pedro de Alcântara” (de autor desconhecido), que poderá ser vista pela primeira vez, e “O remorso de Judas”, de Almeida Junior, que volta às paredes da Galeria depois de 60 anos, após passar por criterioso processo de restauração.

Aberta no início do século 20, a galeria tem 2 mil m² e a coleção do século 19 mais significativa do país. Estão nela os mais relevantes artistas que trabalharam por aqui no período: os brasileiros Pedro Américo, Vitor Meireles, Rodolfo Amoedo, Almeida Junior e Antônio Parreiras, o italiano Eliseu Visconti, o mexicano Rodolfo Bernardelli, os franceses da Missão Artística – uns historicamente mais reconhecidos do que outros.

Mais de 100 obras foram restauradas nos laboratórios do museu. O trabalho demandou quatro anos. A reforma foi mais uma etapa do projeto de revitalização do museu, que desde 2004 vem passando por obras para recuperação do prédio e requalificação do acervo e da reserva técnica.

Quem visitar a galeria também vai se deparar com outras melhorias. Vai receber um folder explicativo da exposição permanente e, se quiser, ouvirá explicações num dispositivo auditivo trilíngue, o que não existia antes da reforma.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) acompanha as obras, pois o prédio, datado de 1908, é tombado. O Museu de Belas Artes recebeu recursos de empresas e instituições como Petrobras, BNDES, Caixa Econômica Federal e os ministérios da Cultura e Turismo.

Com agências