Quase 11 mil famílias bolivianas vítimas das chuvas

De acordo com Hernán Tuco, vice-ministro desse setor, já neste ano 45 pessoas morreram como consequência de problemas climáticos.

Há quatro anos, no mesmo período e sob os mesmos efeitos, foram registradas 50 mil famílias afetadas, explicou.

Os departamentos mais afetados, disse, são Cochabamba, La Paz, Chuquisaca, Beni, Oruro e Potosí.

Da localidade de Quillacollo (Cochabamba), onde dirige as ações de ajuda humanitária, Tuco informou ao jornal estatal Cambio que com bombas aceleram as atividades de extração da água que transbordou do rio Rocha.

Comentou que na aplicação da política preventiva foram investidos mais de 20 milhões de dólares em infra-estrutura de diminuição de riscos nas ribeiras do Rio Grande(Santa Cruz), enquanto no Ichilo, em Porto Villarroel, e San Mateo, em Villa Tunari(Cochabamba), os recursos aprovados chegam a três milhões de dólares.

O funcionário público informou que até o momento 450 toneladas de alimentos e 150 barracos foram distribuídos nas zonas afetadas pelas inundações, cheias e deslizamentos.

Essa atividade é realizada em coordenação com as respectivas autoridades e os municípios afetados, esclareceu.

Uma vez que a primeira fase termine, acrescentou, a segunda estará dirigida para a reabilitação da infraestrutura, estradas e moradias.

Ele advertiu que o temporal de chuvas ainda não passou, por isto se prevê que os rios da bacia amazônica sigam crescendo com seus consequentes transbordamentos. Pediu precaução às comunidades das ribeiras.

Ante os desastres, o governo boliviano decretou emergência nacional em 22 de fevereiro passado e destinou 20 milhões de dólares em ajuda e reparo de danos.

Fonte: Prensa Latina