Governistas blindam Renata Vilhena em audiência na ALMG

A audiência pública solicitada pelo Bloco Minas sem Censura (PT/PMDB/PCdoB/PRB) com a secretaria de Estado, Planejamento e Gestão do governo Anastasia, Renata Vilhena, marcada para acontecer hoje, dia 1, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, não aconteceu.

Em mais uma manobra para não dar explicações concretas sobre as Leis Delegadas, a base do governo impediu de forma nada sutil que a audiência acontecesse. E o que era para ser um esclarecimento para população a pedido do Bloco de oposição virou uma palestra da secretaria Renata Vilhena sobre o chamado choque de gestão.

Quando questionado se o Bloco Minas sem Censura pediria uma nova audiência, o deputado líder da oposição, Rogério Correia, afirmou que pediriam para de fato realizar uma audiência pública. “A secretaria veio, fez uma palestra aberta ao público e agora falta uma audiência pública, para os deputados e a população levantarem os questionamentos. Não vamos pedir uma nova audiência. Vamos pedir para ter uma audiência, porque isso não foi”, afirmou.

O líder aproveitou para afirmar que foi protocolado um projeto de resolução que susta os efeitos da Lei Delegada (artigos 179 e 181) que trata do chamado “escritório de prioridades estratégicas”. “Não há motivação que se justifique minimamente criar este escritório, com 185 cargos comissionados. Este é um escritório com intenções políticas eleitorais e precisa ser extinto”, disse. O deputado afirmou ainda que segundo estimativas esse escritório vá gastar quase 15 milhões por ano.

O deputado Carlin Moura não se surpreendeu a atitude da secretária tucana. "Sabemos o desrespeito que o governo de Aécio e Anastásia tem para com essa Casa. São estas atitudes anti-republicanas que impedem que o estado acompanhe os avanços do Brasil" alfinetou.

Pedro Leão,
Com informação do Bloco Minas Sem Censura