Governistas blindam Renata Vilhena em audiência na ALMG
A audiência pública solicitada pelo Bloco Minas sem Censura (PT/PMDB/PCdoB/PRB) com a secretaria de Estado, Planejamento e Gestão do governo Anastasia, Renata Vilhena, marcada para acontecer hoje, dia 1, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, não aconteceu.
Publicado 02/03/2011 14:35 | Editado 04/03/2020 16:50
Em mais uma manobra para não dar explicações concretas sobre as Leis Delegadas, a base do governo impediu de forma nada sutil que a audiência acontecesse. E o que era para ser um esclarecimento para população a pedido do Bloco de oposição virou uma palestra da secretaria Renata Vilhena sobre o chamado choque de gestão.
Quando questionado se o Bloco Minas sem Censura pediria uma nova audiência, o deputado líder da oposição, Rogério Correia, afirmou que pediriam para de fato realizar uma audiência pública. “A secretaria veio, fez uma palestra aberta ao público e agora falta uma audiência pública, para os deputados e a população levantarem os questionamentos. Não vamos pedir uma nova audiência. Vamos pedir para ter uma audiência, porque isso não foi”, afirmou.
O líder aproveitou para afirmar que foi protocolado um projeto de resolução que susta os efeitos da Lei Delegada (artigos 179 e 181) que trata do chamado “escritório de prioridades estratégicas”. “Não há motivação que se justifique minimamente criar este escritório, com 185 cargos comissionados. Este é um escritório com intenções políticas eleitorais e precisa ser extinto”, disse. O deputado afirmou ainda que segundo estimativas esse escritório vá gastar quase 15 milhões por ano.
O deputado Carlin Moura não se surpreendeu a atitude da secretária tucana. "Sabemos o desrespeito que o governo de Aécio e Anastásia tem para com essa Casa. São estas atitudes anti-republicanas que impedem que o estado acompanhe os avanços do Brasil" alfinetou.
Pedro Leão,
Com informação do Bloco Minas Sem Censura