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Executiva do DEM dissolve diretório regional em São Paulo

A Comissão Executiva Nacional do Democratas aprovou nesta quinta-feira (24) a dissolução do diretório regional do partido em São Paulo. O diretório era controlado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que decidiu deixar o DEM para fundar um novo partido, o PSD (Partido Social Democrático).

O comando nacional do partido quer definir os novos dirigentes estaduais até a próxima semana. A escolha será feita em consenso com a bancada de deputados federais, que preferiu permanecer no Democratas em vez de acompanhar Kassab.

Depois que o diretório regional do DEM tiver sua sucessão resolvida, terá outra missão: intervir no diretório do partido na capital paulista, que também ainda está sob influência política do prefeito.

A Executiva pôde dissolver a comissão regional porque ela estava funcionando em caráter provisório. Como o mesmo não acontece com o diretório municipal, será necessária a intervenção, que só pode ser feita depois da escolha de seus futuros dirigentes.

Com isso, o Democratas quer reduzir a influência de Kassab sobre o partido em São Paulo e prestigiar os parlamentares que permaneceram na legenda, repassando a eles os espaços que pertenciam ao prefeito.

Índio da Costa

Já no Rio de Janeiro, o DEM sofreu nova baixa. O ex-deputado federal Índio da Costa confirmou, no Twitter, que vai se desfiliar do DEM, partido em que, segundo ele, sua situação “estava cada vez mais difícil”. A tendência é que Índio acompanhe Kassab no PSD.

“Saio do DEM para continuar na política. Defenderei, onde estiver, as mesmas ideias, valores e princípios que defendi em 2010”, escreveu o ex-deputado. A intervenção do ex-prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, no diretório municipal do partido foi decisiva para a saída de Índio.

A decisão foi formalizada após reunião com o presidente do DEM, Agripino Maia (RN). Horas antes, Índio se encontrou com Kassab, com quem falou sobre sua insatisfação. “Essa história de direita e esquerda não existe mais; é coisa do passado. Cheguei à conclusão de que existe um espaço enorme para o PSD ser um partido nacional e de muita relevância nos próximos anos”, avaliou.

Da Redação, com agências