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Robôs detectam altos níveis de radiação em Fukushima

Robôs controlados remotamente detectaram altos níveis de radiação no interior dos prédios dos reatores na usina nuclear danificada de Fukushima.

A empresa privada japonesa de energia nuclear disse que espera encontrar locais onde os trabalhadores possam permanecer e, assim, realizar as tarefas de descontaminação aos efeitos de executar o calendário proposto para deixar sob controle as instalações da usina, segundo foi divulgado em entrevista coletiva no domingo (17).

A concessionária apresentou um calendário que levaria de 6 a 9 meses para o resfriamento dos reatores e, dessa forma, reduzir significativamente os vazamentos de radiação.

Nesta segunda feira, a Tokyo Electric Power Company (Tepco) liberou dados de radiação e de fotografias tiradas por robôs feitos nos EUA dentro das instalações da usina nuclear feitas nos últimos dois dias.

Os robôs Packbots, de fabricação estadunidense, detectaron níveis de radioatividade de até 57 milisieverts por hora no reator Três e de 49 milisieverts por hora no reator Um.

Nas comportas e portas de ar dos edifícios dos reatores foram detectadas concentrações de até 270 milisieverts no reator Um e de 170 milisieverts na unidade Três da Central.

Esta é a primeira vez que a situação no interior dos edifícios foi divulgada desde o desastre de 11 de março. Os trabalhadores não podem acessar aos edifícios devido aos altos níveis de radiação. a Tepco disse que os robôs realizaram pesquisas no primeiro andar do reator Um durante aproximadamente 50 minutos.

Uma pessoa que permanecer em tal ambiente por 5 horas estaria exposta a 250 millisierverts de radiação que é o limite legal para os trabalhadores em situações de emergência nuclear.

O levantamento no interior do reator Três durou cerca de duas horas, e a empresa disse que os robôs tinham dificuldade em se movimentar por causa dos detritos. A leitura da radiação máxima foi de 57 millisieverts por hora, ainda maior que no reator Um.

Com agências