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Rússia: Militares da Otan em apoio a oposição líbia é "arriscado"

O governo da Rússia advertiu nesta quinta-feira (21) que a decisão das autoridades da França, da Itália e do Reino Unido de enviar à Líbia militares como apoio à oposição ao presidente líbio, Muamar Kadafi, é uma ameaça que pode ter consequências imprevisíveis. O alerta é do ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, que disse que a operação terrestre é um ato “arriscado e de consequências imprevisíveis”.

As informações são da agência pública de notícias de Portugal, a Lusa. Segundo Lavrov, a decisão dos franceses, italianos e britânicos indica “claramente um envolvimentos terrestre no conflito”. “A história é rica em exemplos desse tipo”, destacou ele. “Estamos extremamente preocupados com o que se passa na Líbia.”.

Autoridades da França, da Itália e do Reino Unido anunciaram o envio de conselheiros militares para a Líbia alegando que a oposição está com dificuldades para avançar contra as posições defendidas pelo exército líbio. De acordo com as autoridades, a decisão estaria de acordo com a resolução definida pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Paralelamente, o Pacto Militar do Atlântico Norte (Otan) disse que os bombardeios promovidos por si "não atingiram" civis na Líbia. Segundo o comando da Otan, o alvo atingido foi um bunker do comando de Kadafi. Porém, a imprensa líbia demonstrou que 18 civis ficaram feridos nos ataques da Otan na região de Khellat Al Ferjan, a sudoeste de Trípoli.

Com agências