Educadores decidem manter greve

Em greve desde o dia 1º de março os educadores da rede estadual voltaram a se reunir em assembléias na sexta, 6, e aprovaram a manutenção da paralisação

Centenas de educadores analisaram a nova proposta apresentada pelo governo do Estado ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma). O documento dizia que os pontos dos educadores serão revistos, que será feita a reposição dos pontos cortados, e que o Estatuto do Educador será encaminhado à Assembleia Legislativa, mas não informava quando seriam realizados os compromissos firmados, fato que desagradou à categoria. “Decidimos pela continuidade da greve, porque o documento apresentado pelo governo do Estado é muito genérico, não firma compromisso com a categoria”, disse Júlio Pinheiro, presidente do Sinproesemma.
Os educadores, agora, dizem querer uma nova negociação com o governo do Estado para que sejam estabelecidos datas e prazos para que sejam cumpridos os acordos firmados. A Seduc informou que foram feitas várias tentativas de negociação, como não houve êxito com o sindicato, a partir da próxima segunda-feira, 9, as determinações judiciais serão postas em prática.
Depois da assembleia, os professores realizaram uma passeata que teve início no Convento das Mercês, percorreu a Rua das Cajazeiras, no Centro e parou no acampamento da categoria, em frente à Seduc. Lá, houve um enfrentamento entre policiais e os educadores, ocasião na qual ainda ocorreu uso de gás de pimenta pelos militares.
(Por Valquíria Ferreira, Jornal Pequeno)