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Unasul celebra seu terceiro aniversário

No terceiro aniversário da criação da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), os países membros lembram a data e comemoram os avanços na construção de sua sede permanente, no Equador.

Na Argentina, seria inaugurado nesta segunda (23) o Centro de Estudos Estratégicos de Defesa (CEED) dos países membros, enquanto, em Paris, estava agendada uma homenagem ao falecido secretário-geral do bloco, Nestor Kirchner, com embaixadores de países sul-americanos e outras personalidades.

A atual secretária geral da Unasul, a colombiana Maria Emma Mejía, disse recentemente que a América do Sul, em 2022, será outra, com vias inter-oceânicas e entre rios, comunicações por satélite, intercâmbios energéticos e um continente de paz.

Em 11 março de 2011 entrou em vigor o Tratado que institui a entidade, após a ratificação por nove membros. O Conselho de Ministros, reunido em Quito, decidiu no mesmo dia que a Colômbia e a Venezuela compartilham a Secretaria-Geral por dois anos.

Mejía exerce o cargo por um ano e será substituído pelo ministro de Energia Elétrica da Venezuela, Alí ​​Rodríguez. Em 23 de maio de 2008, os 12 países membros acertaram as bases do organismo que tem avançado em sua meta de construir um espaço de integração e de unidade nos assuntos culturais, sociais, econômicos e políticos de seu povo, conforme detalhado no seu Tratado Constitutivo.

A Unasul é formada por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Chile, Venezuela, Guiana e Suriname, enquanto o México e Panamá são países observadores.

O Chile foi o primeiro país a assumir a Presidência Pro Tempore do órgão regional, a cargo da ex-presidente Michelle Bachelet, entre 2008 e 2009, tendo passado para o Equador essa tarefa, em 10 de agosto daquele ano.

O presidente equatoriano, Rafael Correa, esteve à frente da Unasul até 26 de novembro de 2010, quando entregou o cargo ao representante da Guiana, Bharrat Jagdeo.

Entre suas realizações estão a criação dos conselhos de Defesa Sul-Americana e da Saúde em 16 de dezembro de 2008, a condenação ao golpe em Honduras e o compromisso de fortalecer a América do Sul como uma zona de paz, de 28 de agosto de 2009.

Além disso, a Unasul se solidarizou com o Haiti e o Chile após terremotos que afetaram essas nações, incluisive mobilizando apoio econômico para a reconstrução dos países.

Fonte: Prensa Latina