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Universidades: comado de greve pede ajuda aos parlamentares

O comando de greve dos funcionários técnico-administrativos de 24 universidades federais, paralisadas desde segunda-feira (6), está em Brasília para pressionar o governo pela abertura das negociações. Os sindicalistas distribuíram entre os parlamentares nota solicitando apoio para o movimento reivindicatório.

O comando de greve dos funcionários técnico-administrativos de 24 universidades federais, paralisadas desde segunda-feira (6), está em Brasília para pressionar o governo pela abertura das negociações. Os sindicalistas distribuíram entre os parlamentares nota solicitando apoio para o movimento reivindicatório.

“Solicitamos apoio para que seja efetivada a abertura de negociação entre o governo e o Comando Nacional de Greve da Fasubra para darmos continuidade a discussão e efetivação de acordo sobre nossas pauta específica (…) protocolada junto ao Ministério do Planejamento”, diz o texto.

Eduardo Marques, do Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino de Goiás (Sindifes-GO) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-GO), destacou que as reivindicações da categoria são questões pendentes do processo de negociação instalado em 2007 e outras que não se materializaram.

E diz que os sindicalistas esperam que os parlamentares, destacando aqueles que são comprometidos com a classe trabalhadora, citando nominalmente os deputados do PCdoB Alice Portugal (BA), Assis Melo (RS) e Daniel Almeida (BA), ajudem no estabelecimento do processo negocial. Marques diz que “a categoria quer que o governo assegure um bom termo nas negociações, o que contribuirá com o aprimoramento do nosso fazer, ampliando a qualidade dos serviços públicos”.

Ele lembrou ainda que as negociações devem ser agilizadas para evitar maiores prejuízos para os alunos, notadamente aqueles que concluem cursos no meio do ano.

No texto distribuído com os parlamentares, os servidores das universidades destacam as demandas: piso salarial atinja pelo menos três salários mínimos, em torno de R$1.600. Hoje, de acordo com a coordenadora-geral da Federação de Sindicato de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), Léia Oliveira, este valor é R$1.034.

"Queremos a garantia da equidade dos valores dos salários dos servidores públicos federais. O nosso piso está muito abaixo de outros servidores que fazem a mesma função", diz Léia.

De Brasília
Márcia Xavier