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Líder da oposição líbia visitará a China nesta semana

O porta-voz da Chancelaria chinesa, Hong Lei, divulgou nesta segunda (20), em Pequim, que o presidente do birô executivo do "Conselho de Transição da Líbia", Mahmoud Jibril, visitará a China nos dias 21 e 22 deste mês.

A visita confirma a disposição de Pequim, expressada no último dia 9, de receber a organização, que é o braço político dos rebeldes que se opõem através da luta armada e em aliança com as potências ocidentais, ao governo de Muamar Kadafi.

A China, segundo o porta-voz,  tem tido uma posição ativa na solução da crise no país norte-africano. Recentemente, o chanceler Yang Jiechi manteve conversas com Abdul Ati Al-Obidi, secretário de Enlace Exterior e Cooperação Internacional do governo líbio. Na ocasião, ele defendeu um imediato cessar-fogo e uma solução política para o conflito na nação árabe.

Também reiterou seu rechaço a todo ato que transcenda a autorização do Conselho de Segurança da ONU e apoiou o respeito à soberania, à independência e à integridade territorial da Líbia e a decisão de seu povo.

Enquanto isso, o enviado especial al-Obidi expressou a disposição de seu governo de aceitar a proposta da União Africana e alcançar um cessar-fogo, assim como o desejo de que a China possa desempenhar um papel e exercer influência nesse sentido.

Antes deste encontro, diplomatas chineses se reuniram em Doha com o líder do Conselho de Transição da Líbia.

Nações como a França, Reino Unido, Itália, Alemanha e Espanha reconheceram o CTN como único governo legítimo da Líbia, enquanto governos como os Estados Unidos e Rússia iniciaram contatos "informais" com os rebeldes e proclamaram sua rejeição ao regime de Kadafi.

A China foi um dos países do Conselho de Segurança que se absteve de votar a favor da resolução da Organização das Nações Unidas que autorizou o uso da força contra o regime de Kadafi.

Com agências