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Venezuela recebe Fórum de Afrodescendentes

Com a participação de mais de 600 pessoas, encerra-se nesta quarta-feira (22), em Caracas (Venezuela), o 4º Fórum Internacional de Afrodescendentes, que teve três dias de programação.
O encontro reúne representantes de diversos países da América do Norte, do Sul e Central, além de Caribe e África, que debateram em várias mesas temas de interesse comum.

- Prensa Latina

Para esta quarta (22) estão previstosl os paineis: Conjuntura atual da África, Neocolonialismo?, Necesidade de uma instância executiva de alto nível para a agenda afrodescendente e a construção de novos paradigmas na luta contra o capitalismo e a globalização neoliberal. Até a globalização do socialismo.

O ato de encerramento inclui a leitura da Declaração de Caracas e o Plano de ação de Nossa América, a cargo do primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Aristóbulo Istúriz.

Os debates contaram com pelo menos 70 debatedores, segundo Norma Romero, membro da Rede de Organizações Afrovenezuelanas. Jorge Valero (embaixador da Venezuela junto à Organização das Nações Unidas), Piedad Córdoba (ex-senadora colombiana) y Jerry John Rawling (ex-presidente de Gana), foram alguns dos oradores convidados.

Entre os venezuelanos, destacavam-se entre os conferencistas, os ministros Héctor Rodríguez (Esporte), Maryam Hanson (Educação), Yadira Córdoba (Educação Universitária) e Elías El Juri, presidente do Instituto Nacional de Estatísticas.

Os principais pontos de análise foram: Desafios e oportunidades para o afrodescendente no mercado de trabalho nacional e internacional, Educação e diversidade, Discriminação racial, Dívida social, Contribuições do pensamento africano para a emancipação dos povos e a luta contra a invisibilidade estatística.

Haiti

Os debates de terça-feira (21) do 4º Fórum analisaram a situação do Haiti, nação onde ocorreu a primeira revolução exitosa da América Latina. Seminários sobre a ocupação e a soberania, a integração para a recuperação, e o lado obscuro da cooperação internacional foram alguns dos tópicos debatidos.

Desde o primeiro dia – domingo (19), os delegados aprovaram a criação de uma comissão permanente para monitorar a solidariedade com o povo haitiano, assim como velar pelo cumprimento das promessas de assistência e respeito a esse Estado caribenho.

Fonte: Prensa Latina
Tradução: Luana Bonone