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Morre de enfarte o ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza

Ele estava em um hotel na cidade de São Roque, no interior paulista, quando passou mal

Morreu, aos 65 anos, vítima de enfarte fulminante, no final da noite deste sábado, 25, em São Roque, interior paulista, o ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza. Paulo Renato, que segundo sua assessoria de imprensa vinha enfrentando problemas cardíacos, passava o feriado prolongado de Corpus Christi ao lado de familiares em um hotel da cidade quando começou a se sentir mal. Ele ainda foi encaminhado ao Hospital Unimed, no Jardim Lourdes, mas já teria chegado morto.

O velório do ex-ministro é realizado neste domingo, 26, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Por volta das 9h30, o velório estava reservado para familiares. A abertura ao público foi marcada para as 10h.

O secretário estadual da Cultura de São Paulo, Andrea Matarazzo (PSDB), esteve, junto com familiares, providenciando a documentação necessária para a liberação do corpo, que ocorreu por volta das 5h45 desta manhã de sábado, 26.

O enterro deve ocorrer apenas na segunda-feira, 27, pela manhã para que as filhas de Paulo Renato – uma mora nos EUA e a outra no México – possam estar presentes no enterro do pai. Ambas iriam embarcar em voo ainda nesta manhã. Segundo a assessoria de imprensa do ex-ministro, o governador Geraldo Alckmin foi informado sobre o falecimento logo na primeira hora desta madrugada.

Economista, Paulo Renato foi ministro da Educação durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1º de janeiro de 1995 a 31 de dezembro de 2002. Dentre as suas realizações à frente do ministério da Educação estão o Enem e o SAEB. Também ocupou outros cargos públicos e executivos no Brasil e no exterior, incluindo o de gerente de Operações do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington, o de secretário da Educação do Estado de São Paulo, entre 1984 e 1986, no governo Franco Montoro, e o de reitor da Universidade Estadual de Campinas, entre 1987 e 1991, durante o governo de Orestes Quércia.

Fonte: Estadão.com