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Justiça pede prisão de PMs acusados de matar menino de 11 anos

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense concluiu o inquérito do caso Juan de Moraes, encontrado morto há um mês, e definiu que o estudante de 11 anos foi executado em uma ação policial na Favela Danon, em Nova Iguaçu, onde não houve troca de tiros entre policiais e criminosos. Os quatro policiais militares (PMs) suspeitos de executar Juan podem ser presos a qualquer momento. O pedido de prisão temporária foi feito na noite de ontem (19) pelo Ministério Público (MP/RJ).

Um dos acusados, o cabo Edilberto Barros do Nascimento, já foi indiciado pelas mortes de mais 13 pessoas. Em todos os casos, alega que elas morreram em “confronto com a polícia”.


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Além de Juan, o suposto traficante Igor de Souza Afonso, de 17 anos, também morreu durante a incursão policial. Foram feridos o irmão de Juan, Wesley de Moraes, de 14, e o vendedor W., de 19. Os sobreviventes foram incluídos em programas federais de proteção a testemunhas.

Os PMs que tiveram suas prisões decretadas vão responder pelas acusações de dois homicídios duplamente qualificados (pelas mortes do menino Juan e de Igor de Souza Afonso), duas tentativas de homicídio duplamente qualificado (W., o irmão de Juan, e a testemunha W.) e ocultação de cadáver (de Juan).

Fonte: Agências