Presidente da Nicarágua pede fim de bombardeios contra a Líbia
O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, exigiu mais uma vez que a Aliança Militar do Atlântico Norte (Otan) cesse os bombardeios contra o povo da Líbia, após os aviões da organização terem provocado outra matança de civis, dos quais 33 eram crianças.
Publicado 12/08/2011 18:04
Segundo as últimas notícias, os meios aéreos Otan já fizeram mais de 8.400 ataques contra a nação do norte da África, com resultado de mais de 1.400 pessoas mortas e mais de 5.400 feridos, lembrou na noite de quinta-feira (11) o líder sandinista.
Ortega incluiu entre os responsáveis pelo massacre o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Ban Ki-moon.
Na última quinta-feira, as agências de notícias internacionais noticiaram que o secretário estava reocupado com o aumento de vítimas civis na Líbia. “A verdade é que este personagem é cúmplice desses crimes, porque apoiou a invasão”, afirmou ele.
Ban Ki-moon tem sido um firme defensor das ações militares da Otan em território líbio, ao contrário do que defendem outras nações membros do Conselho de Segurança da ONU, como a China, Rússia, Brasil, Índia e África do Sul.
A maioria dos países integrantes da Organização da Unidade Africana condena os bombardeios, assim como a Aliança Bolivariana para os Povos da América (Alba).
“A esperança de pôr fim aos bombardeios e de promover a paz é que agora – no momento em iniciar o novo período de sanções da ONU – seja permitido a incorporação da delegação legítima da Líbia, vetada de seus direitos desde o começo da invasão imperialista”, estimou o líder sandinista.
E que esse passo, informou, sirva para dar andamento a uma proposta aos países africanos para acabar com o conflito. “Já prepararam um plano para que a paz chegue à Líbia e com ele é possível chegar um pouco de paz ao nosso planeta”, comentou o presidente.
Fonte: Prensa Latina