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Antiterrorista cubano faz aniversário preso nos Estados Unidos

O antiterrorista Renê González completou neste sábado (13) 55 anos. Ele está há 13 anos numa prisão dos Estados Unidos, assim como Ramon Labañino, Gerardo Hernández, Antonio Guerreiro e Fernando González. O motivo da prisão foi terem alertado Cuba sobre os planos subversivos feitos em Miami.

Às torturas físicas sofridas por Renê González durante sucessivos castigos arbitrários, soma-se a privação do contato assíduo com familiares, consequência de uma conivência política, como têm reconhecido juristas internacionais.

A sanção de 15 anos imposta ao lutador sem ser provado delito algum, deriva da apatia de juízes e servidores públicos do sistema judicial estadunidense, da perda do respeito por seus deveres éticos, segundo tem reiterado o presidente do Parlamento cubano, Ricardo Alarcon.

O antiterrorista nasceu em Chicago, Estados Unidos, em 1956, em uma família de operários cubanos emigrantes; seu pai,Cândido Renê Gonzalez, era trabalhador siderúrgico em Indiana e a mãe, Irma Sehwerert, era doméstica.

Nos Estados Unidos eles cooperaram com o Movimento 26 de Julio, encabeçado pelo líder Fidel Castro e depois do triunfo da Revolução, em 1959, se estabeleceram definitivamente na ilha, até que em 1990 Renê regressou aos Estados Unidos.

Os Cinco, como é conhecido o grupo de antiterroristas nas campanhas internacionais por sua libertação, foram detidos em setembro de 1998 quando monitoravam as ações de grupos anticubanos baseados na Flórida, no sul dos Estados Unidos.

Desde sua detenção, Renê, assim como os demais lutadores, foi submetido a interrogatórios, pressões e coações, com o fim de minar, sem sucesso, sua integridade e provocar uma eventual traição.

O aniversário de Renê Gonzalez é no mesmo dia do de Fidel Castro, que completou 85 anos. Ele enviou da prisão nos Estados Unidos uma mensagem de felicitação ao líder da Revolução.

Prensa Latina