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Disparo de foguete líbio assusta a Otan

O porta-voz do Pacto Militar do Atlântico Norte (Otan) assegurou nesta terça-feira (16) que os insurgentes líbios, registraram "um avanço significativo nos últimos dias" e "condenou" o disparo de um foguete terra-terra do exército contra a localidade de Brega.

O coronel canadense Roland Lavoie disse que o projétil "não causou danos, mas (o lançamento) é irresponsável", ainda que se absteve de explicar como é possível que o exército regular do país ainda disponham desse tipo de armas.

Os responsáveis pela mídia da Otan asseguraram semanas atrás que a capacidade logística do exército libio está reduzida a uma quinta parte da original.

Os contrarrevolucionários registraram avanços significativos nos últimos dias nas cidades Brega, Misrata e outras localidades que rodeiam esta capital, o que dificulta o abastecimento das tropas, sempre segundo a versão do porta-voz.

Lavoie descreveu esses avanços como "os mais significativos dos últimos meses".

Em contrapartida, o líder líbio Muamar Kadafi assegurou segunda-feira (15) em um discurso que as formulações de seus adversários são parte de "uma guerra psicológica" e reiterou sua exortação aos cidadãos líbios a repelir a agressão dos colonialistas, como qualifica a Otan.

Quase cinco meses de bombardeios aéreos constantes pelo Pacto Militar têm sido incapazes de dobrar a resistência do governo.

As versões e os desmentidos coincidem com informações sobre negociações entre as partes em disputa na vizinha Tunísia, com a participação do diplomata jordaniano Abdel IIá Khatib, representante do secretário geral da ONU, Ban Ki-moon.

As versões sobre contatos entre delegados do governo líbio e os contrarrevolucionários recomeçaram nos últimos dias, sem que existam notas sobre a agenda desses encontros.

Antes ainda, fontes próximas ao governo líbio disseram existir contatos discretos com representantes dos governos francês e estadunidense, mas desde então não foram mais mencionados.

A única certeze é que Kadafi ainda é o pomo da discórdia, cuja presença no poder é descartada pelos opositores a todo momento, enquanto para o governo o líder líbio é figura intócavel em qualquer entendimento.

Com informações da Prensa Latina