Jô Moraes participa de plenária de camponeses
Na plenária desta manhã, no Estacionamento do Ginásio Nilson Nelson, os camponeses reafirmaram a pauta de reivindicações que abrange desde medidas emergenciais de médio prazo até estratégias para o desenvolvimento e fortalecimento da agricultura familiar e camponesa. Plataforma política apresentada ao governo Dilma Rousseff e que deverá ter uma resposta na próxima sexta-feira, dia 26, conforme compromisso assumido pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Publicado 25/08/2011 16:01 | Editado 04/03/2020 16:49
Com um cartaz em que denuncia o fechamento de escolas de ensino fundamental no campo e também reivindica um programa especial de ampliação desses educandários e daqueles voltados ao ensino médio, além da possibilidade de acesso à universidade dos jovens do meio rural, a deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG) participou nesta manhã (24), no acampamento montado em Brasília, da plenária da Via Campesina.
Desde segunda-feira cerca de quatro mil camponeses de movimentos que integram a Via Campesina, representantes de 23 estados e do Distrito Federal, fazem protestos e reivindicações em prol da Reforma Agrária. Eles também participaram, junto com outras 15 mil pessoas, entre sindicalistas, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e diversas representações operárias, de uma marcha na Esplanada dos Ministérios em defesa de uma plataforma política que unifica a classe trabalhadora. O propósito é o enfrentamento da crise econômico mundial em bases mais equânimes.
Bandeiras
Resolver a situação, em caráter emergencial de 60 mil famílias acampadas há mais de cinco anos; um novo marco regulatório para convênios com entidades e movimentos sociais; liberação dos R$ 30 milhões dos recursos previstos e necessários aos cursos do Pronera, já que houve contingenciamento de metade deste montante. A Via Campesina reivindica ainda um mutirão nacional contra o analfabetismo; uma nova modalidade de crédito rural para as 3,5 milhões de famílias assentadas e camponeses pobres que não tem acesso ao Pronaf. A formulação de lei que rotule alimentos criados com agrotóxicos e a implantação de uma política de estimulo à agroecologia, promovendo a produção de sementes crioulas, via novo marco regulatório, e fertilizantes orgânicos estão entre os pontos do amplo rol de demandas da entidade.
“Não podemos desamparar aqueles que colocam a comida na mesa dos brasileiros, os verdadeiros geradores da riqueza deste País”, declarou a deputada Jô Moraes que todos os anos participa das manifestações e faz a defesa desses trabalhadores na Câmara.
De Belo Horizonte,
Graça Borges