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Chávez pede que Bric e Alba lutem contra a barbárie na Líbia

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, pediu aos países do grupo Bric (Brasil, Índia, China e Rússia) e da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) que iniciem um "contra-ataque" diante da "barbárie" da operação internacional contra o líder líbio, Muammar Kadafi.

"Temos que pensar em um contra-ataque mais coordenado para resistir a esta barbárie", afirmou o presidente nesta segunda-feira em conversa telefônica com a televisão estatal venezuelana.

Chávez lançou esta proposta para que os países do Bric se manifestaram de maneira "muito firme" perante os ataques perpetrados pelo imperialismo estadunidense e pelos "velhos impérios" da Europa à Líbia, assim como os países da Alba, que já apoiaram em fevereiro sua proposta para mediar o conflito.

"Não podemos ficar de braços cruzados", considerou o líder da Revolução Bolivariana, após destacar a proposta de paz da União Africana.

No último dia 1º, Chávez pediu a retomada do plano lançado no final de fevereiro para a criação de uma comissão internacional de países que pudesse mediar as conversas entre o governo de Kadafi e a oposição armada.

Em meados de abril, Chávez informou que o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, lhe pediu que fizesse esforços para levar esse plano adiante, que não gerou uma solução concreta apesar do apoio da Alba, integrada, além da Venezuela, por Nicarágua, Cuba, Bolívia, Equador, Dominica, São Vicente e Granadinas, e Antígua e Barbuda.

Chávez condenou desde o início a agressão armada da Otan à Líbia e foi solidário com o povo deste país norte-africano.

"Nós advogamos para que se respeite a vida do povo líbio, de Kadafi, e para que essa loucura seja detida", concluiu.
Com agências