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Cardozo: Copa e Olimpíada deixarão legado para a segurança

A preocupação com a segurança pública em grandes eventos foi pauta de um congresso realizado nesta segunda-feira (12) na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na capital paulista. Buscando otimizar o sistema até a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que há tempo suficiente para os projetos propostos serem colocados em prática.

Na pauta, melhorias no serviço de inteligência e aumento da capacidade de logística e comunicação entre Polícia Militar, Civil e Forças Armadas.

“Em três anos dá para se fazer muita coisa, teremos uma excelente segurança na Copa, seremos exemplo também na Olimpíada, e depois deixaremos um legado de segurança pública no país. É um problema mundial, especialmente quando se fala em tráfico de drogas e crime organizado. Todos os países estão se reunindo para discutir isso. Dentro do que é possível, o Brasil terá um nível de segurança muito bom para os grandes eventos. Segurança para os turistas, equipes, brasileiros… E deixaremos um legado enraizado”, assegurou Cardozo.

As Forças Armadas devem ser parte vital do esquema de segurança planejado pelo governo federal para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. Uma agenda estratégica confeccionada pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos já foi enviada para a aprovação da presidente Dilma Rousseff. A partir desta aprovação, a Secretaria criada para cuidar justamente das questões de Copa e Olimpíada poderá colocar em prática o que já vem discutindo em congressos.

“Constitucionalmente, as Forças Armadas têm uma ação mais restrita, mas a colaboração com as polícias será indispensável. Temos um excelente entendimento com o Ministério da Defesa e os comandantes militares. O plano será bem feito, racional e com o menor custo possível”.

O congresso propôs uma série de debates e teve como principal atração o sul-africano Ben Groenewald, major general da Polícia da África do Sul e membro da Comissão de Segurança da Copa de 2010. Groenewald contou sobre a experiência e o legado deixado para a melhoria da segurança no país. Ele foi convidado para ser uma espécie de consultor especial para assuntos de segurança para 2014 e 2016.

Fonte: Globo.com