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Grécia tem nova onda de greves contra medidas de austeridade

Uma série de protestos e anúncios de paralisações marca o dia hoje (27) nas principais cidades da Grécia. Enfrentando a pior crise econômica da sua história recente, o país ameaça intensificar as decisões internas, que podem levar a demissões e mais reajustes de impostos e tarifas, incluindo as que envolvem movimentações imobiliárias. Sindicatos e organizações de diferentes linhas ideológicas apoiam as manifestações.

Em decorrência dos atos, as ruas de Atenas pararam. Funcionários do metrô, das companhias públicas de ônibus e taxistas estão em greve. Funcionários da Receita Federal e da alfândega, além de policiais, também anunciaram paralisações.

Os protestos antecedem uma greve geral marcada para o próximo dia 19, envolvendo várias categorias dos setores público e privado. A onda de manifestações ocorre antes de o governista Partido Socialista enfrentar uma votação crucial no Parlamento, ainda hoje, sobre uma criticada lei de imposto sobre propriedades, altamente impopular.

A Grécia prometeu aprovar a medida a seus credores internacionais, enquanto o país se mobiliza para receber mais ajuda financeira e evitar um calote.O primeiro-ministro grego, George Papandreou, está na Alemanha para obter o apoio da chanceler Angela Merkel nas negociações do governo da Grécia com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O governo grego prepara para esta semana o anúncio de um pacote de privatizações. O objetivo é buscar alternativas para o endividamento do país, que enfrenta pressões dos credores que cobram reformas estruturais. A dívida da Grécia está em torno de 350 bilhões de euros, segundo dados oficiais.

Com agências