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Esquivel pede liberdade plena de antiterrorista cubano

O Prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel exigiu nesta quitna-feira (13) em Buenos Aires a liberdade plena e o regresso a Cuba de René González e a libertação de seus quatro compatriotas que permanecem injustamente presos nos Estados Unidos.

"Esperamos que o Congresso, o povo e o presidente norte-americano, Barack Obama, "tenham a grandeza de agir com dignidade em bem da Verdade e a Justiça e o direito dos povos", destacou o ativista pelos direitos humanos.

Em uma mensagem divulgada em Buenos Aires, Esquivel, presidente do Serviço Paz e Justiça (Serpaj) na Argentina, enfatizou que a libertação de Antonio Guerrero, Ramón Labañino, Gerardo Hernández, Fernando González e René González é o clamor dos povos que lutam por um mundo mais justo e fraterno para todos e todas.

O texto sublinha que, em nome da soberania e autodeterminação dos povos, os Estados Unidos procuram submeter pela força a outros povos, esvaziando de conteúdo e valores à democracia e às mesmas Nações Unidas.

"Em nome dos direitos humanos o governo dessa nação viola-os sistematicamente em seu país e no exterior provocando destruição e morte, e em nome da democracia persegue-se a quem reclamam respeito a seus direitos", agrega.

Esquivel denuncia assim que "em nome da luta contra o terrorismo, os EUA exercem o terrorismo de Estado, invadem outros países, torturam, assassinam, violam o direito das pessoas e os povos" e em nome da liberdade, "restringe-se e impõe-se o medo à liberdade".

"Em nome da justiça cometem-se injustiças, como a aplicada aos cinco cubanos presos ali, a quem lhes impedem a visita de suas esposas e filhos, lhes negando os vistos durante anos, apesar dos reclames humanitários no mundo", continua.

Com relação ao caso de René González, que na semana passada saiu de prisão mas deverá cumprir três anos de liberdade supervisionada, afirma que constitui "uma imoralidade" mantê-lo "a graça de quem quer destruí-lo, violando seus direitos de regressar a Cuba e poder reunir com sua família e seu povo".

Os Cinco, como são conhecidos nas campanhas internacionais por sua libertação, permanecem durante mais de 13 anos em prisões estadunidenses onde cumprem condenações que vão de duas penas perpétuas até 15 anos de privação de liberdade.

Antonio, Ramón, Gerardo, Fernando e René alertaram sobre planos terroristas de grupos de extrema direita assentados no sul da Flórida, que pretendiam, entre outras ações, ingressar armas ilegais a Cuba, explodir aviões civis e atentar contra a vida dos principais dirigentes da Revolução.

Com informações da Prensa Latina