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Conselho de Segurança reduzirá tropas no Haiti

O Conselho de Segurança d decidirá hoje uma redução parcial dos efetivos militares e policiais da Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah) proposta pelo secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

A iniciativa pode diminuir o número de soldados e polícias aos níveis de antes do terremoto que devastou o país antilhano em janeiro de 2010, com saldo de mais de 300 mil mortos e quase dois milhões de vítimas.

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Para o titular da ONU, os cortes não vão prejudicar os progressos realizados no setor da segurança e não vão afetar a capacidade da MINUSTAH de cumprir as funções a ela atribuídas.

Em um informe apresentado ao Conselho de Segurança, Ban Ki-moon propõe a saída de 1,6 mil soldados (dos batalhões de infantaria das regiões de menor risco, mais o excedente da reorganização de outras unidades militares).

Também pede a retirada de 1150 policiais, membros de quatro unidades que foram criadas depois do terremoto, mas que já não são necessárias.

Em uma coletiva de imprensa, o novo chefe das chamadas operações de paz das Nações Unidas, Hervé Ladsous sustentou que a decisão de cortar o contingente não está relacionada com as acusações de que a Minustah seria a responsável pela origem da epidemia de cólera que assola o país há um ano.

Também não está relacionada com o recente escândalo provocado pelos abusos sexuais cometidos pelos capacets azuis uruguaios contra um jovem haitiano, acrescentou.

Em seu informe ao Conselho de Segurança, o secretário geral também adverte sobre a falta de progressos no estabelecimento de um governo na nação caribenha e o contínuo enfrentamento entre o poder executivo e legislativo.

A Minustah é formada por tropas procedentes de Argentina, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Equador, Estados Unidos, Filipinas, França, Guatemala, Japão, Jordânia, Nepal, Paraguai, Peru, Coréia do Sul, Sri Lanka e Uruguai.

Fonte: Prensa Latina