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Médicos de 12 estados suspendem atendimento ao SUS nesta terça

Médicos de pelo menos 12 estados prometem ir às ruas protestar contra a baixa remuneração e as más condições de trabalho e de assistência oferecidas na rede pública de saúde nesta terça-feira (25).

O movimento é coordenado pela Comissão Pró-SUS, composta por representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam). A ideia é chamar a atenção das autoridades e da população para os problemas que afetam o setor.

“Com a mobilização queremos chamar a atenção das autoridades para a necessidade de mais recursos para a saúde, melhor remuneração para os profissionais e melhor assistência à população”, afirma o coordenador da Comissão Pró-SUS do CFM Aloísio Tibiriçá Miranda.

Paralisação

Até o momento, já estão confirmadas a suspensão do atendimento por 24 horas nos seguintes estados: Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Sergipe. Em outros quatro (Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina), estão previstas a realização de manifestações públicas em protesto contra a precariedade da rede pública. ISão esperadas paralisações localizadas (um hospital, um centro de saúde, um ambulatório) em algumas regiões. Nos outros 11 estados, o tema está sendo discutido pelas lideranças regionais, sendo em que em alguns, já há indicativo de suspensão.

Urgência e emergência

Nos locais em que se optou pela paralisação, serão suspensos os atendimentos eletivos (consultas, exames, cirurgias e outros procedimentos). No entanto, ficará assegurado o trabalho nas unidades de urgência e emergência.

No início do mês, o Conselho Federal de Medicina determinou aos Conselhos Regionais (CRMs) o envio de correspondências aos gestores públicos (secretários de saúde e diretores técnicos e clínicos de estabelecimentos de saúde) com um alerta sobre o movimento iminente. No documento, os responsáveis eram orientados a escalonar suas escalas e as marcações para evitar constrangimentos aos pacientes e seus familiares, bem como assegurar novas datas para os procedimentos desmarcados.

Fonte: Uol Notícias