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Assembleia da Venezuela aprova orçamento para 2012

A Assembleia Nacional da Venezuela aprovou o projeto de lei orçamentária para o ano fiscal de 2012 com um aumento de aproximadamente US$ 69,2 milhões (cerca de R$ 119,9 milhões).

O representante governista e presidente da Comissão Permanente de Finanças e Desenvolvimento, Ricardo Sanguino, afirmou que, "enquanto nos países capitalistas se observa um declínio e uma crise que gera desemprego, na Venezuela estamos crescendo e melhorando cada vez mais os indicadores sociais".

O deputado de oposição, Juan González, por sua vez, destacou que o orçamento não leva em conta as necessidades da população. "Falam de investimento social enquanto os venezuelanos vivem uma realidade totalmente diferente", afirmou.

O governo apresentou na semana passada uma proposta de orçamento com um aumento de 45,6% em relação ao aprovado no ano passado, que foi de US$ 47,4 milhões (cerca de R$ 81,3 milhões).

O Parlamento também aprovou em primeira discussão o projeto de Lei Especial de Endividamento para o próximo ano que prevê a quantia de US$ 20 milhões (cerca de R$ 34,6 milhões).

O deputado governista Ramón Lobo, explicou que os recursos serão utilizados principalmente para promover a expansão do sistema de transporte público.

Além disso, a Assembleia ainda aprovou uma lei polêmica sobre a regularização e o controle dos preços de aluguéis de imóveis que a oposição se negou a aprovar por considerar que "atenta contra a propriedade privada" e que "eliminará o mercado imobiliário" do país.

O presidente da Comissão de Administração e Serviços, Diosdado Cabello, assegurou que "o tema da habitação não pode continuar sendo visto como um negócio", problema que será resolvido com  justiça socialista.

O presidente Hugo Chávez, por sua vez, considerou positiva a aprovação do projeto de lei que busca propiciar relações de aluguel justas e combater a especulação no setor.

Chávez ainda defendeu o aumento salarial de 50% para o setor militar após assegurar que a oposição de seu país quer uma "Força Armada Nacional Bolivariana sem cérebro e sem consciência própria".

Fonte: Ansa