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Sauditas darão US$ 1 milhão pela captura de um soldado de Israel

Os Libman de Israel estão oferecendo 100 mil dólares para quem assassinar o revolucionário palestino que teria causado a morte de Shlomo Libman, membro da citada família. Revoltados com a notícia, dois sauditas, um religioso e um príncipe, ofereceram em conjunto US$ 1 milhão àquele que capturar um militar israelense.

Por Georges Bourdoukan, em seu blog

Esse revolucionário teria sido um dos palestinos trocados pelo soldado Gilad Shalit. Shlomo morreu em 1998 na colônia Ytzhar, plantada em território palestino.

Essa atitude dos Libman causou revolta num dos mais famosos clérigos da Arábia Saudita, o Dr. Awad al-Qarni. Imediatamente ele anunciou um prêmio de 100 mil dólares para quem capturasse um soldado de Israel.

Ato contínuo, o príncipe saudita Khaled Bin Talal Al-Saudi, acrescentou aos U$ 100 mil mais US% 900 mil, totalizando US$ 1milhão pela captura.

Ressalte-se que o soldado tem que ser capturado e não sequestrado. Em Israel o prêmio oferecido pelo príncipe e pelo clérigo causou certa preocupação.

Num país onde mais de 10% da população está desempregada, onde os sobreviventes do holocausto realizam manifestações por sentirem-se abandonados pelo governo onde o nível de pobreza já supera os 20%, US$ 1 milhão não é nada desprezível.

Isto, alias, já estaria causando desconforto nos quartéis. Os soldados estariam temendo atos de traição dos companheiros de armas. Na terra do olho por olho, dente por dente, todos correm o risco de ficarem cegos e desdentados.

E dizer que tudo isso poderia ser resolvido numa mesa de negociação. Uma pena que os palestinos não tenham um parceiro para a paz.