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Chávez anuncia que 33 estadistas participarão da Cúpula da Celac

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou que 33 chefes de Estado participarão do ato fundacional da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que será realizado no país entre os dias 2 e 3 de dezembro.

O mandatário afirmou que entre aqueles que já confirmaram presença estão as presidentes Dilma Rousseff, do Brasil, e Cristina Kirchner, da Argentina, que "logo estarão em Caracas e nos encherão de alegria".

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Segundo ele, "estamos acertando a data" da chegada das "duas companheiras" à capital que será "sede da grande cúpula, histórica cúpula da unidade da América Latina".

Chávez acrescentou, em pronunciamento à cadeia de rádio e TV estatal, que "Raúl Castro (Cuba), Daniel Ortega (Nicarágua), Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador), Fernando Lugo (Paraguai), José Mujica (Uruguai), todos estarão aqui".

Histórico

Em 2008, o ex-presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, convocou a Cúpula da América Latina e do Caribe sobre Integração e Desenvolvimento (CALC), realizada na Costa do Sauípe, Bahia. Foi a primeira vez na história latino-americana e caribenha que as 33 nações se reuniam por conta própria, sem tutelas externas.

A 2ª CALC foi realizada em Riviera Maya, no México, em fevereiro de 2010, conjuntamente com a 21ª Cúpula do Grupo do Rio, no âmbito da Cúpula da Unidade da América Latina e do Caribe. Nessa oportunidade, foi criada a Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac).

Naquela ocasião, houve consenso em constituir um novo mecanismo de concertação política e integração, que abrigará os trinta e três países da América do Sul, América Central e Caribe. A Celac pretende ser um novo organismo de integração, a exemplo da Organização dos Estados Americanos (OEA), mas sem Estados Unidos e Canadá.

A criação da Comunidade constitui iniciativa sem precedentes para consolidar e projetar a identidade compartilhada da América Latina e do Caribe. A Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos contribuirá para a integração e o desenvolvimento regionais, bem como para o fortalecimento do diálogo político e da paz em um mundo globalizado e em transição.

Da redação, com informações de agências