Sem categoria

Força atribui estagnação à política econômica conservadora

A Força Sindical divulgou nesta quarta-feira uma nota assinada pelo seu presidente, Paulo Pereira da Silva, sobre a estagnação na economia no terceiro trimestre deste ano, resultado que a central atribui à orientação econômica conservadora do governo. Leia a íntegra abaixo:

O crescimento de 0% do PIB no terceiro trimestre de 2011 é o resultado da equivocada política de aumento da taxa de juros executada no início do atual governo. Esta orientação econômica conservadora, que só interessa aos rentistas e aos bancos, pode fazer com que o país desperdice as oportunidades geradas pela crise econômica internacional. O Brasil não pode se dar ao luxo de praticar a maior taxa de juros real do mundo, que entrava o desempenho econômico, o emprego e a geração de renda, e que está na raiz do problema da desindustrialização que vivemos, ao atrair capitais especulativos e forçar a valorização do real.

A presidente Dilma precisa, em sintonia e diálogo com os trabalhadores e com todo o setor produtivo, aprofundar a política de cortes na taxa de juros, buscando, no curto prazo, uma convergência concreta com as taxas internacionais, visto que a inflação já não pode calçar o discurso conservador no encaminhamento da política econômica, pois com a crise internacional e a redução da demanda por bens e serviços, a tendência mundial, e no Brasil, é de desinflação.

O Brasil precisa de crescimento econômico robusto e, para tanto, é vital fortalecer ainda mais o mercado interno, expandir o emprego, distribuir a renda, reajustar os salários do setor público e privado e incrementar os investimentos em infraestrutura e nas políticas sociais.

Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical