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Norte-coreanos homenageiam Kim Jong-il com silêncio e salvas

O povo e autoridades da República Popular Democrática da Coreia guardaram hoje três minutos de silêncio em honra ao seu líder Kim Jong-il, homenagem que se destacou no ato central de condolências em sua memória.

A cerimônia incluiu salvas de tiros em Pyongyang e nas capitais das províncias, enquanto as sirenas de trens e navios soaram simultaneamente.

Em discurso, Kim Yong-nam, presidente do Presidium da Assembleia Popular Suprema, qualificou o falecimento de Kim Jong-il no passado dia 17 de "perda máxima para o Partido do Trabalho da Coreia, a revolução e a nação".

Kim ressaltou que o nome e a imagem do Sol do dirigente Kim Jong-il brilharão para sempre e ficarão eternamente no coração do Exército e povo coreanos.

O orador recordou que durante o período de luto, a população do país rendeu tributos à memória do presidente da Comissão Nacional de Defesa e secretário-geral da organização.

"Superaremos as dificuldades de hoje convertendo a tristeza em forças e coragem multiplicados sob a direção de Kim Jong-un e avançaremos a passos mais firmes pelo caminho do Songun (prioridade aos assuntos militares) indicado pelo dirigente", acrescentou.

"Hoje em dia, à frente da Revolução coreana está o camarada Kim Jong-un, sucessor da causa revolucionária do Juche (autoindependência)", declarou.

Dezenas de milhares de pessoas participaram da homenagem, realizada em vários lugares, como a Praça Kim Il Sung.

Ontem, o povo e as autoridades norte-coreanas despediram-se de Kim Jong-il, com uma cerimônia iniciada na explanada próxima ao palácio Memorial Kumsusan, onde nestes dias milhares de pessoas foram visitar seu féretro.

O tributo incluiu um percurso do cortejo fúnebre por avenidas e ruas de Pyongyang, lotadas por cidadãos que desafiaram a neve para dizer adeus ao seu líder, falecido enquanto realizava uma viagem de trabalho.

Com informações da Prensa Latina