Arquiteto mexicano Ricardo Legorreta morreu aos 80 anos
O arquiteto mexicano Ricardo Legorreta morreu, na sexta-feira (30), de um câncer no fígado aos 80 anos. Há dois descobriu a doença. Seu trabalho estava relacionado às origens pré-hispânicas e coloniais de seu país, cunhando um estilo característico, em edifícios de aspecto brutalista, com recortes e aberturas para administrar a entrada de luz e, não raro, de cores fortes.
Publicado 31/12/2011 16:08
Sua obra foi difundida em diversas partes do mundo, como na catedral de Manágua. Entre os projetos nos quais trabalhava atualmente estão a Torre Bancomer, na capital mexicana, que deve vir a ser o edifício mais alto do país.
Ao La Jornada, Victor Manue l, um dos seis filhos de Legorreta e arquiteto como ele, descreveu a arquitetura de seu pai como feita para o ser humano, buscando sempre ser acolhedora e dar tranqüilidade aos que habitam seus espaços.
Legorreta formou-se em 1952 na Universidade Nacional Autônoma do México, onde foi professor entre 1959 e 1962 e que neste ano lhe outorgou o doutorado "honoris causa".
Foi o primeiro arquiteto latino-americano a receber a medalha de ouro do Instituto Americano de Arquitetos, em Washington, e o primeiro mexicano reconhecido com o Prêmio Imperial das Artes, do Japão, além de ter recebido o Prêmio Nacional de Ciências e Artes, distinção importante de seu país.
Seu corpo foi cremado na manhã deste sábado (31), na Cidade do México.
Com informações da Folha Online, publicadas originalmente em La Jornada